Fábio Carille não conseguiu ajustar a defesa do Vasco Matheus Lima / Vasco
Marca de Carille, força defensiva não aparece no Vasco em 2025
Time vascaíno foi vazado em 60% das partidas disputadas nesta temporada
Quando Fábio Carille assumiu, havia esperança de que a criticada defesa vascaína de 2024 virasse um ponto forte em 2025. Mas, após três meses e 15 jogos de trabalho, a segurança defensiva, principal característica dos times do treinador, não é vista no Vasco, que comete muitos erros, o que gerou indignação do capitão Vegetti após a derrota por 3 a 0 para o Corinthians, no sábado (5).
Em que pese o fato de ter jogado com a maioria de reservas, o duro resultado foi o segundo seguido com três gols sofridos, totalizando nove nas últimas quatro partidas. Além do 3 a 0 e do 3 a 3 com o Melgar, o Cruz-Maltino levou um no 2 a 1 no Santos, na estreia no Brasileirão, e perdeu por 2 a 0 para o Flamengo, na semifinal do Carioca.
Chama a atenção também o número de jogos em que o time vascaíno foi vazado: foram nove na temporada, representando 60%. Não à toa, são 17 gols sofridos.
A média de 1,13 é a pior de Fábio Carille nos trabalhos com mais de 10 jogos que realizou no futebol brasileiro. O número só é melhor do que as rápidas passagens por Santos (cinco partidas) e Athletico-PR (sete), ambas em 2022.
Diante do que Vegetti chamou de "erros infantis" do Vasco, o treinador fez uma análise do que vem acontecendo nos últimos compromissos.
"Voltamos, no meu modo de ver, a errar e perder a confiança. Isso não é de hoje, é de anos atrás, pelo que me falam os que estão aqui. O futebol é um jogo de erros. Para mim, isso voltou. Estava um jogo controlado, saímos errado e tomamos o gol. Nos perdemos dentro de campo. É um trabalho de conscientização. É um trabalho meu e de toda a comissão", disse.
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