Sob comando de Diniz, o Vasco foi goleado por 4 a 0 na altitude de Quito, nesta terça-feira (15)Rodrigo Buendia / AFP

Quito (EQU) - Técnico do Vasco, Fernando Diniz analisou a goleada sofrida por 4 a 0 para o Independiente del Valle, nesta terça-feira (15), no Equador, pelo jogo de ida dos playoffs da Sul-Americana. O comandante reforçou que a expulsão de Lucas Piton, logo no início, condicionou a partida cruz-maltina. Ele ainda explicou qual era o planejamento para o time antes do duelo começar. 
"Jogar na altitude aqui é sempre difícil, já estive aqui algumas vezes. Os times brasileiros quando vêm aqui sofrem. Mas chegamos antes, a equipe estava bem adaptada. Acho que, se não tem a expulsão, a história do jogo seria muito diferente. Com a expulsão, ficou muito mais difícil para nós", disse o treinador em entrevista coletiva.

"O plano era marcar alto, como a gente estava marcando. Tivemos que baixar as linhas. Quase conseguimos virar [para o intervalo] 0 a 0, estávamos sofrendo muitos cruzamentos. No segundo tempo tentamos deixar a área mais alta, acabou que não funcionou e tomamos os outros gols", ponderou. 
Mesmo precisando de cinco gols de vantagem para avançar às oitavas de final, Diniz mostrou confiança para o embate em São Januário: "Temos que preparar o time da melhor forma. Sabemos que e difícil reverter, mas não é impossível. Vamos fazer o nosso melhor lá para buscar a classificação até o último instante".
O jogo de volta será na terça-feira (22), às 21h30 (de Brasília). Em caso de empate no placar agregado, a classificação será definida nos pênaltis. Quem passar enfrentará o Mushuc Runa, do Equador.

Confira outras respostas de Fernando Diniz

. Busca por reforços: "Não tem caça às bruxas. O Vasco tem suas limitações financeiras. Quando eu vim para cá, sabia disso. Existe um planejamento, mas para contratar é difícil. Não adianta, não temos o dinheiro para contratar. Eu gostaria de trazer jogadores para cá que não temos condições financeiras. Conseguimos trazer o Thiago Mendes, mas precisa trazer poucos jogadores e que acreditanos que possa dar certo. Eles estão se movimentando. De fato, ainda não conseguiu entregar mais nomes, mas está todo mundo se mexendo".
. Manutenção de Vegetti: "O GB já foi uma surpresa, ninguém esperava que ele fosse sair jogando. O Vegetti está muito mais treinado. Apesar da idade, é o jogador que quase todo jogo tem a maior quilometragem. E não ia ficar um jogo para contra-ataque toda hora. Ele é quem está mais treinado para fazer a função naquele momento. Não é só pensar nesse aspecto do jogo. Parece que, se ficasse o GB, ganharíamos de 3 a 1. Não é isso, não tem nada a ver uma coisa com a outra".
"O Vegetti cumpriu a função tática dele, que era brigar ali, ajudar na marcação. Por isso que ele ficou. Não sabemos até que ponto o GB ia aguentar o jogo na altitude, com um a menos. Não gostaria de ter tirado, botei com bastante convicção. É um garoto que eu tenho acompanhado desde que cheguei aqui, no sub-20. Trouxe para cá, fui preparando o GB para poder jogar. Ele estava muito bem, infelizmente teve a expulsão. E minha opção foi tirá-lo porque os outros jogadores estavam mais treinados".
. Interesse em Alan Saldivia, do Colo-Colo: "Eu joguei contra, é um jogador que eu gosto muito. Mas essas contratações é interno, não vou falar de nomes. Estamos trabalhando internamente nas necessidades que temos no elenco. Mas é um jogador que eu gosto".