Juan Sforza em jogo do VascoLeandro Amorim / Vasco
Vasco sofre transfer ban por dívida com clube argentino pela contratação de Sforza
Cruz-Maltino confia que vai conseguir reverter a punição
Rio - O Vasco sofreu um transfer ban da Fifa e está impedido de registrar novos jogadores. O motivo é uma dívida com o Newell's Old Boys, da Argentina, pela contratação do volante Sforza. O Cruz-Maltino, porém, informou à imprensa que confia na reversão da penalidade.
"Nos termos da legislação brasileira relativa à recuperação judicial, o pagamento da obrigação questionada encontra-se legalmente suspenso. Além disso, decisões recentes do Comitê Disciplinar da FIFA têm reconhecido a soberania das leis nacionais nesses casos, afastando a aplicação de sanções esportivas quando demonstrada a incompatibilidade com a legislação local", diz um trecho da nota do Vasco.
O clube viveu uma situação similar em maio, quando sofreu um transfer ban por causa de uma dívida com o Nantes pela contratação do atacante Adson. Dias depois, o Vasco, que está em recuperação judicial, reverteu a punição.
Na época, o clube se defendeu com o argumento de que a dívida com o Nantes estava incluída no processo de recuperação judicial. Este caso permite ao Vasco suspender os pagamentos por um período, até que haja a aprovação, em acordo coletivo dos credores, do plano vascaíno de quitação, com novo parcelamento e diminuição do valor total.
Em fevereiro deste ano, o clube argentino anunciou que ainda tinha a receber pouco mais de 2,6 milhões de dólares (14,4 milhões) pela transferência de Sforza ao Vasco e acionou a Fifa.
No mês de abril, o Newell's informou que o processo avançou. Posteriormente, em junho, a Fifa deu razão aos argentinos deu até 45 dias para o Cruz-Maltino pagar a dívida, o que não aconteceu.
O Vasco da Gama informa que está tomando todas as providências jurídicas necessárias para reverter a decisão publicada nesta data pela FIFA, que impôs ao clube uma sanção de registration ban em decorrência de processo movido pelo Newell’s Old Boys.
Nos termos da legislação brasileira relativa à recuperação judicial, o pagamento da obrigação questionada encontra-se legalmente suspenso. Além disso, decisões recentes do Comitê Disciplinar da FIFA têm reconhecido a soberania das leis nacionais nesses casos, afastando a aplicação de sanções esportivas quando demonstrada a incompatibilidade com a legislação local.
O clube confia na reversão da penalidade, assim como já ocorreu em procedimento movido pelo Nantes, e reitera seu compromisso com a condução responsável e transparente de seu processo de reestruturação.

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