A prefeita Marina Rocha e o secretário de Educação, Ricardo Almeida, fiscalizam as obras da crecheSecom PMG - Redes Sociais

Guapimirim – As obras de uma creche que começou a ser construída em 2014 – há 9 anos – no bairro Iconha, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, estão em fase final, e a previsão é de que a nova unidade de ensino seja concluída entregue à população entre junho e julho próximo, segundo o secretário Municipal de Educação, Ricardo Almeida, ao DIA.
A prefeita de Guapimirim, Marina Rocha (PMB-RJ), e o secretário estiveram no local para vistoriar o andamento das obras e prometeram que o novo empreendimento vai funcionar até o início do segundo semestre de 2023.
“Hoje a gente se depara com essa creche toda estruturada. Todas as salas vão ter ar-condicionado. As nossas crianças vão ser recebidas com conforto para que possam estar ali aprendendo”, comentou a mandatária guapimiriense, ao acrescentar que mais creches e escolas passarão por obras de melhoria.
Essa nova unidade educacional ajudará a zerar uma demanda antiga em Guapimirim que é a de acesso em creches. Inclusive, em governos anteriores, a falta de vagas já foi cobrada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
“Eu me lembro como se fosse hoje. No seu primeiro mês de governo (de Marina Rocha, em 2021), estivemos em Brasília com o ministro da Educação para conseguir a liberação desta obra. E agora está faltando muito pouco tempo para entregarmos essa obra extraordinária que vai atender mais de 200 crianças do Centro e da Iconha. (...) Se Deus quiser, no primeiro semestre [de 2024], vamos abrir mais de 300 vagas e vamos zerar a demanda por vaga de creche no município”, contou Ricardo Almeida.
A referida creche começou a ser construída ainda no governo do então prefeito Marcos Aurélio Dias. Na época, foram consumidos mais de R$ 764 mil. Mesmo sem ter começado a obra e sem solidez financeira, a empreiteira responsável ficou pedindo adiantamentos àquele governo. A história por trás da construção dessa unidade de ensino é marcada por abandono, descaso e irresponsabilidade. Trata-se de um verdadeiro caso de polícia, uma demonstração de ‘ratização’ com o erário, inclusive de verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
As obras só foram retomadas em 2022, oito anos depois, após dois prefeitos, conforme noticiado pelo DIA.