Aeroporto de Macaé está se tornando o único do Brasil para operações offshore com duas pistasFoto: Macaé Airport/Rui Porto Filho
Com uma extensão de 1.410 metros, a nova pista elevará a categoria do aeroporto, possibilitando atender voos comerciais. Atualmente homologado para receber aeronaves de classe B, o Aeroporto de Macaé poderá operar com aeronaves de código C, incluindo modelos como o Embraer 195. Durante o período de construção, os voos comerciais estão temporariamente suspensos, mas a expectativa é retomá-los a partir de abril de 2024.
Essa rápida liberação é resultado de um estudo da Zurich Airport Brasil para otimização dos processos de construção, aliado a um aumento nos investimentos no projeto. Enquanto a nova pista estiver em construção, a pista atual continuará a ser utilizada para operações offshore. Os voos de aeronaves de asa rotativa, como helicópteros, que representam cerca de 55% das operações offshore na região, permanecerão inalterados.
A construção da nova pista é realizada pelo Consórcio Bem Voar, formado pelas construtoras Barbosa Mello (CBM) e Engeform Engenharia. Estima-se que a obra gere cerca de 380 empregos diretos e indiretos, contribuindo para a expansão econômica da Costa Fluminense.
Atualmente, a cidade de Macaé ocupa o terceiro lugar no índice de cidades empregadoras do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com dados da plataforma Retratos Regionais da Firjan, com base em informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
A obra, que conta com cerca de 300 profissionais e 100 máquinas em operação, está em pleno andamento, incluindo trabalhos como terraplenagem e drenagem do local. O cronograma é rigorosamente seguido, com quase 20 horas diárias de trabalho para garantir o progresso da obra.
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