Alunos e professores de Macaé celebram conquistas em olimpíadas e premiações que reforçam a diversidade e a memória culturalFoto: Ilustração

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Macaé - Alunos e professores da rede municipal de ensino de Macaé se preparam para mergulhar na história, na cultura e na cidadania com a Olimpíada Brasileira de Relações Étnico-Raciais, Afro-Brasileiras, Africanas e Indígenas, que começa nesta terça-feira (30). A competição estimula o aprendizado sobre diversidade e fortalece práticas antirracistas nas escolas.
O Colégio Municipal Generino Teotônio de Luna, na Virgem Santa, está entre os destaques. No ano passado, a unidade conquistou o primeiro lugar na etapa estadual e a quarta colocação na fase nacional, além de receber o selo de escola antirracista. Professores e alunos atuam como protagonistas, compartilhando experiências e inspirando colegas com projetos de pesquisa, debates e produções criativas.
Para a edição de 2025, as equipes “Narradores de Macaé” e “Equidade e Liberdade” vão encarar desafios como caça ao tesouro, quiz interativo, produção de HQs e podcasts, em sintonia com o Mês da Consciência Negra. O tema central aborda “Educação para as relações étnico-raciais: povos e comunidades tradicionais frente ao racismo ambiental e às emergências climáticas”.
Segundo o professor de História do colégio, a olimpíada representa mais que competição. “É uma oportunidade de aprendizado profundo, reconhecimento das práticas antirracistas e abertura de novos caminhos para nossos alunos. Eles desenvolvem raciocínio crítico, criatividade e protagonismo”, afirma.
Além das atividades da olimpíada, a equipe participou recentemente do Prêmio Lanceiros Negros, promovido pelo Movimento Negro Unificado, no Rio de Janeiro. O evento homenageou combatentes negros da Revolução Farroupilha e incentivou debates sobre memória histórica, valorização cultural e identidade.