Magé participa do Congresso Nacional de ManguezaisDivulgação
O encontro foi promovido pela ONG Guardiões do Mar, por intermédio do Projeto do Mar, com o convênio da Transpetro e a Prefeitura de Niterói. O evento contou com a presença de 20 cientistas, educadores, membros de comunidades tradicionais, representantes governamentais e da sociedade civil.
Em parceria com a Rede Nacional de Manguezais (Renamam), palestrantes nacionalmente reconhecidos de ao menos nove estados estiveram presentes na programação, como: o cantor e ativista ambiental Lenine; Alexander Turra, da Unesco; Alaildo Malafaia, da Cooperativa Manguezal Fluminense; o coordenador Nacional da Confrem, Flávio Lontro; Paulina Chamorro, da Liga das Mulheres pelos Oceanos; e Tatiana Alves, da APA de Guapimirim.
O secretário de Meio Ambiente, Carlos Henrique Rio, ressaltou a importância da participação do município no evento.
Outras palestrantes que fizeram parte do evento foram: Ecomuseu Natural do Mangue, Fundação O Boticário, Lutando pela Vida, Mangues da Amazônia, Oceanpact, Quilombo do Feital, e Rede Nós na Guanabara, além dos pesquisadores Clemente Coelho Júnior, Edgar Fernandez, Elizabete Barbarino, Erminda da Conceição Guerreiro Couto, Gregório da Cruz Araujo Maciel, Jacqueline de Castro Vieira, José Lailson, Luiz Eduardo Gomes, Maira Borgonha, Marília Cunha Lignon, Mário Soares, Rafaela Camargo, Yara Schaeffer-Novelli, entre outros.
O Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, comemorado em 26 de julho, é a principal data para impulsionar a sensibilização e encorajar ações em todo o planeta em prol da proteção ambiental desse ecossistema. O Brasil abriga uma das maiores extensões de manguezais do mundo, que foram historicamente negligenciados. Especialistas estimam que 25% das áreas originais de manguezal no país já foram suprimidas desde o início do século 20, segundo o Atlas dos Manguezais do Brasil, publicado em 2018 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente. As florestas de mangue estão desaparecendo de três a cinco vezes mais rapidamente do que as perdas globais de florestas.
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