Renato CozzolinoDivulgação
Magé se tornou referência nacional ao receber o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva de Educação para as Relações Étnico-Raciais, um reconhecimento às secretarias de educação que se destacam na implementação de políticas voltadas à equidade racial. A conquista reflete o trabalho desenvolvido pela Coordenação de Promoção de Igualdade Étnico-Racial e Diversidade (COPIED), que recentemente mobilizou a rede municipal de ensino para os 21 dias de ativismo contra a discriminação racial.
Além disso, a cidade avançou na educação antirracista com a inclusão da disciplina de Ensino de História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena (EHCAI) na grade curricular dos alunos do 6º ao 9º ano.
Outra iniciativa importante foi a adesão ao Pacto de Combate ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial, em 2022, reforçando o compromisso da gestão com a construção de uma sociedade mais inclusiva. Mais recentemente, Magé também oficializou cotas raciais em concursos públicos municipais, consolidando-se como uma das cidades fluminenses que mais avançaram em políticas afirmativas.
No entanto, o prefeito também chamou atenção para um desafio que persiste: os atos de vandalismo contra o busto de Maria Conga, símbolo da resistência negra, inaugurado por sua gestão no Píer da Piedade. O monumento, que homenageia a liderança quilombola de Magé, tem sido alvo frequente de depredações.
O prefeito finalizou reafirmando seu compromisso na luta contra a discriminação racial.
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