Ruínas da Praia do Sahy recebem visita técnica de representantes dos governos municipal, Federal( procurador-geral da república Sérgio Suiama) e Ministério Público FederalDivulgação/Prefeitura de Mangaratiba
Angra dos Reis - Com objetivo de proteger a área permanente do Parque Ambiental e Arqueológico das Ruínas da Praia do Sahy, em Mangaratiba/RJ, a prefeitura , a Fundação Mário Peixoto e o Ministério Público Federal estão se unindo em uma parceria inédita. A iniciativa, que reconhece a importância da estrutura arquitetônica para a história do Brasil, visa mobilizar órgãos de diferentes esferas para efetivar a proteção do patrimônio, além de investir no turismo sustentável, monitoramento e preservação do espaço.
Para alinhar os detalhes do projeto estão sendo desenvolvidas ações, entre elas uma visita técnica foi realizada em toda a área das ruínas. A ação foi comandada pelo Procurador Geral da República, Sérgio Suiama, a Presidente da Fundação Mário Peixoto, Cecília Cabral, o Procurador Geral do Município, Dr Ademilson Costa, diversos Secretários e equipes municipais. Também participaram representantes do IPHAN, do Instituto de Cultura Democrática, da MRS Logística, e arqueólogos e historiadores da UFF e UERJ.
A comitiva, que visitou toda a área das ruínas, avaliou as condições, necessidades e os danos estruturais, já que o local apresenta risco de colapso em decorrência da ação do tempo, vandalismo, e principalmente, da trepidação causada pelos trens de carga de transporte de minério. A equipe da Secretaria de Defesa Civil ainda fez o isolamento das áreas mais sensíveis.
Investimentos para a proteção e uso sustentável do local
Impactado com a magnitude do sítio arqueológico, o Procurador da República, ressaltou que o local é único em toda região Sudeste e que as instituições precisam atuar juntas para a promoção da preservação do patrimônio, bem como, para incentivar o enorme potencial de turismo de memória.
“Acompanho um inquérito sobre este local há cinco anos e hoje nosso principal objetivo é buscar formas de cooperação que ajudem a avançar com a proteção desse patrimônio, que não é só de Mangaratiba, mas, do Brasil inteiro. A magnitude deste sítio e da riqueza histórica que carrega, deve ser reconhecida e tombada como patrimônio da humanidade pela UNESCO, tal como aconteceu com o Cais do Valongo”, disse.
O próximo passo do projeto será formar um grupo de trabalho visando atuação mais efetiva das instituições envolvidas dentro de suas competências. Esta etapa ocorrerá em paralelo ao desenvolvimento do projeto de preservação permanente.
Vale lembrar que hoje o espaço é tombado pelo IPHAN e faz parte dos patrimônios históricos que ficam sob a tutela da Fundação Mário Peixoto.
“Quero agradecer a parceria do Dr Sergio Suiama, que fez questão de vir in loco conhecer as ruínas do Sahy e a valiosa história que carregam. Por ser um patrimônio tombado, temos um limite de atuação na esfera municipal, mas, com essa força tarefa capitaneada por ele, acredito que vamos poder avançar na preservação desse patrimônio e investir num turismo responsável, que acima de tudo respeite o registro de uma história que faz parte do país e a memória daqueles que foram escravizados”, pontuou o Prefeito Alan Bombeiro.
Sobre o Parque Ambiental e Arqueológico das Ruínas da Praia do Sahy:
Localizado junto a Praia do Sahy, o Parque Ambiental e Arqueológico possui mais de 40 mil metros quadrados e em meio a uma área de mata densa, guarda as ruínas do antigo Porto de Mangaratiba. Em meados de 1800, o local era utilizado para o desembarque e comércio clandestino de milhares de africanos escravizados. A grande estrutura arquitetônica, incomum dentre outras da época, contava com fazendas de engorda de escravos, casarões, entreposto de produtos, cemitério, senzalas, capela, entre outros componentes, cujo as ruínas formam hoje um dos maiores Sítios Arqueológicos da região.
Para alinhar os detalhes do projeto estão sendo desenvolvidas ações, entre elas uma visita técnica foi realizada em toda a área das ruínas. A ação foi comandada pelo Procurador Geral da República, Sérgio Suiama, a Presidente da Fundação Mário Peixoto, Cecília Cabral, o Procurador Geral do Município, Dr Ademilson Costa, diversos Secretários e equipes municipais. Também participaram representantes do IPHAN, do Instituto de Cultura Democrática, da MRS Logística, e arqueólogos e historiadores da UFF e UERJ.
A comitiva, que visitou toda a área das ruínas, avaliou as condições, necessidades e os danos estruturais, já que o local apresenta risco de colapso em decorrência da ação do tempo, vandalismo, e principalmente, da trepidação causada pelos trens de carga de transporte de minério. A equipe da Secretaria de Defesa Civil ainda fez o isolamento das áreas mais sensíveis.
Investimentos para a proteção e uso sustentável do local
Impactado com a magnitude do sítio arqueológico, o Procurador da República, ressaltou que o local é único em toda região Sudeste e que as instituições precisam atuar juntas para a promoção da preservação do patrimônio, bem como, para incentivar o enorme potencial de turismo de memória.
“Acompanho um inquérito sobre este local há cinco anos e hoje nosso principal objetivo é buscar formas de cooperação que ajudem a avançar com a proteção desse patrimônio, que não é só de Mangaratiba, mas, do Brasil inteiro. A magnitude deste sítio e da riqueza histórica que carrega, deve ser reconhecida e tombada como patrimônio da humanidade pela UNESCO, tal como aconteceu com o Cais do Valongo”, disse.
O próximo passo do projeto será formar um grupo de trabalho visando atuação mais efetiva das instituições envolvidas dentro de suas competências. Esta etapa ocorrerá em paralelo ao desenvolvimento do projeto de preservação permanente.
Vale lembrar que hoje o espaço é tombado pelo IPHAN e faz parte dos patrimônios históricos que ficam sob a tutela da Fundação Mário Peixoto.
“Quero agradecer a parceria do Dr Sergio Suiama, que fez questão de vir in loco conhecer as ruínas do Sahy e a valiosa história que carregam. Por ser um patrimônio tombado, temos um limite de atuação na esfera municipal, mas, com essa força tarefa capitaneada por ele, acredito que vamos poder avançar na preservação desse patrimônio e investir num turismo responsável, que acima de tudo respeite o registro de uma história que faz parte do país e a memória daqueles que foram escravizados”, pontuou o Prefeito Alan Bombeiro.
Sobre o Parque Ambiental e Arqueológico das Ruínas da Praia do Sahy:
Localizado junto a Praia do Sahy, o Parque Ambiental e Arqueológico possui mais de 40 mil metros quadrados e em meio a uma área de mata densa, guarda as ruínas do antigo Porto de Mangaratiba. Em meados de 1800, o local era utilizado para o desembarque e comércio clandestino de milhares de africanos escravizados. A grande estrutura arquitetônica, incomum dentre outras da época, contava com fazendas de engorda de escravos, casarões, entreposto de produtos, cemitério, senzalas, capela, entre outros componentes, cujo as ruínas formam hoje um dos maiores Sítios Arqueológicos da região.
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