Síria - Um ataque químico com gás venenoso na cidade de Duma, próxima a Damasco, capital da Síria, deixou pelo menos 70 pessoas mortas e mais de 500 feridos. A ação ocorreu no último sábado. Segundo a ONG Defesa Civil Síria, o atentado aconteceu após o fim da trégua entre o governo sírio e o grupo rebelde Exército do Islã. Autoridades governamentais da Síria, no entanto, negaram a autoria.
De acordo com a Defesa Civil Síria e a Sociedade Médica Síria Americana, mais de 500 pessoas chegaram a ser encaminhadas para hospitais e centros médicos em função das dificuldades de respiração e apresentavam tom de pele azulado. As vítimas, na maioria mulheres e crianças, também demonstravam sintomas como ardência nos olhos e, muitas delas, foram encontradas espumando pela boca, características de uma exposição química.
Ontem, diversas lideranças de todo o mundo condenaram o ataque químico. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter, disse que os países que apoiam o regime de Bashar al-Assad na Síria vão ter um alto preço a pagar. Ele citou nominalmente o presidente Wladimir Putin, a Rússia e o Irã como responsáveis por apoiar o ataque a gás à cidade de Duma. "Outro desastre humanitário por razão nenhuma", escreveu Trump.
O Papa Francisco também condenou o ataque na cidade de Duma. "Nada pode justificar isso", criticou o pontífice após celebração da missa dominical na praça de São Pedro, no Vaticano. "Chegam da Síria notícias terríveis, com dezenas de vítimas, muitas delas mulheres e crianças. Rezamos por todos os mortos, pelas famílias e pelos afetados", lamentou.
O governo da Turquia, crítico contumaz do regime de Bashar al-Assad desde o início da guerra civil, destacou que a Síria, mais uma vez, ignorou todos os acordos internacionais de banimento de armas químicas. Já a Rússia negou que as forças sírias tenham usado armas químicas no ataque.
Hoje, por iniciativa do governo da França e de outros oito países, deverá ser realizada reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para tratar do ataque químico na Síria. O pedido contou com o apoio da Costa do Marfim, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, Kuwait, Peru, Polônia e 0c0-.13,0-.52-.06-1.19s0-1.14,0-1.43V15.45h1.09Z"/>
Síria - Um ataque químico com gás venenoso na cidade de Duma, próxima a Damasco, capital da Síria, deixou pelo menos 70 pessoas mortas e mais de 500 feridos. A ação ocorreu no último sábado. Segundo a ONG Defesa Civil Síria, o atentado aconteceu após o fim da trégua entre o governo sírio e o grupo rebelde Exército do Islã. Autoridades governamentais da Síria, no entanto, negaram a autoria.
De acordo com a Defesa Civil Síria e a Sociedade Médica Síria Americana, mais de 500 pessoas chegaram a ser encaminhadas para hospitais e centros médicos em função das dificuldades de respiração e apresentavam tom de pele azulado. As vítimas, na maioria mulheres e crianças, também demonstravam sintomas como ardência nos olhos e, muitas delas, foram encontradas espumando pela boca, características de uma exposição química.
Ontem, diversas lideranças de todo o mundo condenaram o ataque químico. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter, disse que os países que apoiam o regime de Bashar al-Assad na Síria vão ter um alto preço a pagar. Ele citou nominalmente o presidente Wladimir Putin, a Rússia e o Irã como responsáveis por apoiar o ataque a gás à cidade de Duma. "Outro desastre humanitário por razão nenhuma", escreveu Trump.
O Papa Francisco também condenou o ataque na cidade de Duma. "Nada pode justificar isso", criticou o pontífice após celebração da missa dominical na praça de São Pedro, no Vaticano. "Chegam da Síria notícias terríveis, com dezenas de vítimas, muitas delas mulheres e crianças. Rezamos por todos os mortos, pelas famílias e pelos afetados", lamentou.
O governo da Turquia, crítico contumaz do regime de Bashar al-Assad desde o início da guerra civil, destacou que a Síria, mais uma vez, ignorou todos os acordos internacionais de banimento de armas químicas. Já a Rússia negou que as forças sírias tenham usado armas químicas no ataque.
Hoje, por iniciativa do governo da França e de outros oito países, deverá ser realizada reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para tratar do ataque químico na Síria. O pedido contou com o apoio da Costa do Marfim, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, Kuwait, Peru, Polônia e Suécia. O objetivo do encontro é viabilizar o acesso de socorristas e a criação de uma comissão de investigação independente para que os autores sejam responsabilizados e punidos.