O ex-jogador argentino Diego Maradona participa de palanque do presidente venezuelano Nicolas Maduro, que busca um segundo mandato de seis anos - Juan Barreto/ AFP
O ex-jogador argentino Diego Maradona participa de palanque do presidente venezuelano Nicolas Maduro, que busca um segundo mandato de seis anosJuan Barreto/ AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O governo brasileiro, ao lado do Grupo de Lima, formado em agosto de 2017 para buscar soluções para a crise Venezuelana, afirmou que não reconhece o resultado da eleição na Venezuela, na qual Nicolás Maduro foi declarado vencedor neste domingo. O Itamaraty alega que a votação não ocorreu "em conformidade com os padrões internacionais de um processo democrático, livre, justo e transparente".

Em nota emitida na manhã desta segunda-feira, o país, juntamente com os governos de Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia expressaram que "não reconhecem a legitimidade do processo eleitoral que teve lugar na República Bolivariana da Venezuela, concluído em 20 de maio passado, por não estar em conformidade com os padrões internacionais de um processo democrático, livre, justo e transparente".

No documento, os países também concordam em reduzir o nível de suas relações diplomáticas com a Venezuela e que chamarão para consultas os embaixadores em Caracas. Além disso, ressaltaram o "aprofundamento da crise política, econômica, social e humanitária que deteriorou a vida" dos venezuelanos, resultando no intenso fluxo de imigrantes para regiões próximas.

O Grupo de Lima ainda lamentou a "grave situação humanitária na Venezuela" e disse que uma reunião com autoridades do país será convocada para tratar de imigração e saúde pública. O encontro deve ser realizado no Peru no começo de junho.

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