Por AFP

Equador - O Equador, que retirou o asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, denunciou neste sábado ter sofrido ataques informáticos, sem que estes tenham afetado portais do governo central.

"Eles conseguiram intervir em um e-mail institucional e em uma página de um município", afirmou a ministra do Interior, Maria Paula Romo, em sua conta no Twitter, sem indicar possíveis autores.

Ela acrescentou que "apesar de ter sofrido ataques cibernéticos nos últimos dias, nenhuma página do governo central, ou setores-chave do mundo privado, foi interceptada ou removida do ar".

Neste sábado, por algumas horas, no site do município de La Maná, uma cidade na província andina de Cotopaxi (centro), em vez da informação habitual havia uma fotografia de Assange.

Na imagem aparecia o australiano depois de ter sido preso na quinta-feira na Embaixada do Equador em Londres.

Romo denunciou que uma pessoa próxima a Assange estaria envolvida em um plano para desestabilizar o presidente Lenin Moreno.

Após a denúncia, as autoridades prenderam o sueco Ola Bini, que tem um mandado de prisão preventiva pelo suposto delito de ataque contra sistemas de informática.

A ministra também apontou dois hackers russos que vivem no Equador ligados a "ataques sistemáticos" ao governo equatoriano, sem que as autoridades confirmassem se são aliados do WikiLeaks.

 

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