Um tribunal de Londres condenou Julian Assange, fundador do WikiLeaks, no dia 1 de maio a uma pena de 50 semanas de prisão por violar as condições de sua liberdade condicional - Daniel Leal - Olivas/ AFP
Um tribunal de Londres condenou Julian Assange, fundador do WikiLeaks, no dia 1 de maio a uma pena de 50 semanas de prisão por violar as condições de sua liberdade condicionalDaniel Leal - Olivas/ AFP
Por AFP
Estocolmo - A Promotoria sueca apresentou nesta segunda-feira uma solicitação formal de detenção para Julian Assange, já detido no Reino Unido, com o objetivo de que um tribunal emita uma ordem de prisão europeia por um suposto estupro cometido em Estocolmo em 2010.
A investigação foi reaberta há uma semana, depois que o fundador do Wikileaks foi detido no dia 11 de abril na embaixada equatoriana em Londres. Eles querem 'detê-lo em ausência', um mecanismo do sistema legal sueco usado quando o suspeito está fora do país ou não pode ser localizado.
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O australiano, que permaneceu por sete anos na embaixada do Equador em Londres para evitar uma extradição à Suecia, foi detido em 11 de abril na representação diplomática, depois que as autoridades equatorianas retiraram seu exílio.
Um tribunal de Londres condenou Assage no dia 1 de maio a uma pena de 50 semanas de prisão por violar as condições de sua liberdade condicional.
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A investigação da justiça da Suécia está relacionada a um suposto caso de abuso sexual ocorrido em 2010 entre Assange e uma sueca que ele conheceu durante uma conferência em Estocolmo. Ele sempre negou a acusação de estupro.
As autoridades suecas arquivaram a investigação do caso em 2017, depois que a promotora Marianne Ny admitiu que não era possível avançar no trabalho pelo fato de Assange estar na embaixada do Equador, o que impedia o acesso a ele.
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A Promotoria decidiu reabrir a investigação em 13 de maio após a detenção do fundador do Wikileaks em Londres.
Assange também é objeto de uma demanda de extradição dos Estados Unidos, onde é investigado por conspiração para cometer invasão cibernética. Uma investigação que só foi revelada após sua impactante detenção na embaixada do Equador em Londres.
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Persson afirmou que as autoridades britânicas decidirão para qual país Assange deve ser extraditado.
"As autoridades britânicas decidirão qual é sua prioridade. O resultado do processo é impossível de prever", disse.