Maduro determinou ainda "ativar" os "sistemas de armas (...) para tornar impossível ao imperialismo qualquer aventura", em referência aos Estados Unidos, que impuseram sanções financeiras à Venezuela e não descartam qualquer opção para remover o atual governo, inclusive a militar.
Em 30 de abril passado, Guaidó - chefe do Parlamento e autoproclamado presidente interino da Venezuela - liderou uma revolta militar que fracassou por falta de apoio da tropa. Em razão do movimento, 14 deputados opositores foram denunciados e o vice-presidente do Legislativo, Edgar Zambrano, se encontra detido. Os demais estão refugiados em sedes diplomáticas ou foragidos.
Desde que se proclamou presidente, em 23 de janeiro passado, Guaidó tem feito apelos aos militares para que retirem seu apoio a Maduro.