Família de Biguaçu, Santa Catarina, passava férias em Santiago do Chile - Reprodução/ Facebook
Família de Biguaçu, Santa Catarina, passava férias em Santiago do ChileReprodução/ Facebook
Por O Dia
Rio - A plataforma digital de aluguel temporário de imóveis Airbnb informou que vai arcar com os custos do translado dos corpos dos seis brasileiros que morreram intoxicados na quarta-feira em um apartamento alugado em Santiago do Chile. 
O grupo havia alugado o apartamento, entre as ruas Santo Domingo e Mosqueto, no bairro Bellas Artes, por meio da plataforma digital. A suspeita é de que uma intoxicação por monóxido de carbono os matou.
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Família de Biguaçu, Santa Catarina, passava férias em Santiago do Chile - Reprodução/ Facebook
Os seis mortos são o casal Débora Muniz, 38, e Fabiano de Souza, 41, e os filhos Caroline Nascimento de Souza, 14, Felipe Nascimento de Souza, 13; e o casal Jonathas Nascimento Krueger, 30, e Adriane Krueger. Jonathas era irmão de Débora. A família morava em Santa Catarina e o casal, em São Paulo.
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Eles chegaram ao aeroporto de Santiago no dia 19 de maio. Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, eles estavam no país em comemoração de aniversário de 15 anos da adolescente. 
Adriane Padilha Kruger e Jonathas Muniz compartilharam foto de viagem ao Chile - Reprodução/ Facebook
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A Polícia Civil acrescentou que a família retornaria ao Brasil no mesmo dia em que faleceu porque a mãe de Jonathas e Débora faleceu em Florianópolis. Ela enfrentava um câncer. O grupo chegou a ser comunicado da morte horas antes do acidente. Na ligação feita do Brasil, as vítimas relataram que não estavam se sentindo bem.  
Os investigadores chilenos realizaram perícias dentro do edifício, colheram depoimento de vizinhos e do dono do apartamento, enquanto os corpos são examinados pelos peritos.
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Felipe Ailton Nascimento de Souza tinha onze anos - Reprodução/ Facebook
Os turistas chegaram a pedir ajuda ao cônsul brasileiro, que se dirigiu ao local, acompanhado de efetivos da polícia. Quando chegaram, os agentes precisaram entrar à força no apartamento, onde encontraram os corpos. Quando a Polícia entrou no local, notou que todas as janelas estavam fechadas, o que teria provocado a grande concentração do gás.
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Os policiais isolaram as ruas vizinhas ao prédio e iniciaram uma investigação para confirmar as causas das mortes dos turistas, enquanto os bombeiros faziam buscas por possíveis vazamentos de gás no local.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informa que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santiago, acompanha o caso dos brasileiros mortos e mantém contato com os familiares, prestando-lhes a assistência consular cabível, bem como com as autoridades locais que investigam as circunstâncias do ocorrido.

O Itamaraty acrescenta que apoia a família, mediante expedição de documentos (atestado de óbito, por exemplo), orientação, e, eventualmente, contato com autoridades locais para tentar agilizar os trâmites.
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Bombeiros evacuaram prédio em que família brasileira foi morta - Reprodução
Adriane Padilha Kruger se casou com Jonathas Muniz, tio das crianças, em 2016 - Reprodução/ Facebook
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A plataforma Airbnb disse que presta apoio à família e que a manutenção dos imóveis são de responsabilidade dos anfitriões. “Estamos profundamente consternados com este trágico incidente. Nós nos solidarizamos com os familiares e estamos em contato para prestar todo apoio necessário aos familiares neste momento difícil. A segurança de nossa comunidade de viajantes e anfitriões é a nossa total prioridade.” Eles enviaram o link com a cartilha de segurança do site do Airbnb.
Identidade das vítimas:
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Fabiano de Souza, 41 anos (pai dos adolescentes e marido de Débora), morava em Biguaçu (SC)
Débora Muniz, 38 anos (mãe dos adolescentes e mulher de Fabiano), morava em Biguaçu (SC)
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Caroline Nascimento de Souza, que completaria 15 anos esta semana, morava em Biguaçu (SC)
Felipe Nascimento de Souza, 13 (filho de Fabiano e Débora), morava em Biguaçu (SC)
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Jonathas Nascimento Krueger, 30 anos (catarinense irmão de Débora e marido de Adriane), morava em São Paulo
Adriane Krueger (goiana mulher de Jonathas), morava em São Paulo