O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garante, porém, que terá tempo para formar uma coalizão.
Seu prazo para formar um governo vai até quarta-feira à noite, segundo o mandato do presidente Reuven Rivlin, após as eleições legislativas em 9 de abril. As negociações das últimas semanas levaram, contudo, apenas a um impasse.
Este primeiro projeto foi aprovado com 65 votos a favor, 43 contra e seis abstenções. São necessárias mais três votações para a aprovação final da lei, que levaria à convocação de novas eleições.
Um dos grandes entraves de Netanyahu é seu ex-ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, que não parece querer ceder em uma de suas exigências para aceitar participar do governo - uma lei sobre o serviço militar de judeus ultraortodoxos.
"Eu propus uma solução, mas, até agora, não consegui convencer Avigdor Lieberman", declarou Netanyahu ao Knesset, o Parlamento.
"Vamos formar este governo de direita. Ainda há tempo e, em 48 horas, podemos fazer muitas coisas", garantiu.
"Não há nenhum motivo para fazer eleições inúteis que custarão caro e bloquearão todas as atividades no país", declarou.
A realização de novas eleições tão rapidamente é algo sem precedentes em Israel. Há uma preocupação com os custos e com as implicações desta prolongada paralisia política.
Esse também seria um duro revés para Netanyahu, que recebeu apoio do presidente americano, Donald Trump, um aliado próximo.