Madrasta é suspeita de obrigar as enteadas a se prostituírem em troca de dinheiro - Reprodução
Madrasta é suspeita de obrigar as enteadas a se prostituírem em troca de dinheiroReprodução
Por AFP
Estados Unidos - As fotos e os dados pessoais das pessoas que forem presas por contratar serviços de prostituição na Flórida serão divulgadas na internet a partir do próximo ano, segundo uma lei que entrou em vigor nesta semana.

A Lei do Tráfico Humano, que visa atacar uma prática em que as vítimas são geralmente as pessoas que são forçadas a se prostituir, entrou em vigor na segunda-feira neste estado americano. Para a senadora estadual democrata Lauren Book, autora da lei que teve apoio dos republicanos, o objetivo da medida é "reduzir a rentabilidade do tráfico humano".

A Flórida é o terceiro estado que registra mais casos de tráfico humano no país, depois da Califórnia e Texas, e a maioria está ligada à exploração sexual. Mas os críticos da lei acreditam que ela não será capaz de combater o problema e que irá colocar em risco a vida de quem se prostitui por opção própria.

"O trabalho sexual consensual não é tráfico de seres humanos, por isso penalizar quem solicita o trabalho sexual consensual não fará nada para resolver os problemas do tráfico humano", comentou Alex Corona, da Sex Workers Outreach Project-USA, uma ONG que busca eliminar o estigma dos trabalhadores sexuais por opção.