Madri é o epicentro da segunda onda de coronavírus na Espanha - Pierre-Philippe Marcou / AFP
Madri é o epicentro da segunda onda de coronavírus na EspanhaPierre-Philippe Marcou / AFP
Por O Dia

Estados Unidos - A pandemia do novo coronavírus superou a marca de 1 milhão de casos no mundo, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. O total de mortos pela Covid-19 já chega a 52.863. Em março, a doença avançou de forma avassaladora, ignorando faixas etárias, situação social e hierarquia de cargos. No dia 2, os casos confirmados no planeta somavam 92 mil. Em 31 dias, explodiram em quase 1.000%, contaminando autoridades — como o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o príncipe Charles — gente pobre, milionários, jovens, pessoas de meia-idade e idosos. É verdade que os mais velhos são mais frágeis, mas não os únicos ameaçados.

Especialistas advertem, no entanto, que o número real de casos certamente é bem maior do que os 1.011.490 registrados até ontem pela universidade porque não há diagnóstico para todos e, em consequência, notificações.

Pandemia declarada em 11 de março

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reforça que o ideal é que o máximo de pessoas passe por testes, como forma de se ter uma verdadeira proporção dos índices de contaminação e também facilitar as ações de combate à doença e o controle pelas autoridades sanitárias. Mas faltam testes e dinheiro.

A situação de pandemia foi declarada no dia 11 de março pela OMS e, de lá para cá, a Covid-19 se espalhou de forma implacável desde a Ásia. Levou o sistema de saúde da Itália ao caos, espalhou pânico, terror e morte por França, Espanha e deixou em alerta vários países europeus. Nos Estados Unidos, o novo epicentro da doença, faz mais vítimas a cada dia. A Casa Branca projeta o assustador número de mais de 200 mil mortes no país.

As medidas de isolamento social afetam bilhões de pessoas pelo planeta e provocam estragos ainda incalculáveis na economia mundial com o fechamento do comércio e a queda na produção da indústria. Porém, são as únicas alternativas até aqui para se tentar conter o avanço implacável do vírus.

 

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