A aliança já defendia o uso da frequência desde o início do ano, mas agora a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) deu o aval para o uso não-licenciado do 6 GHz para o Wi-Fi , como explica o site The Verge. O órgão federal dos EUA é o primeiro a homologar a frequência, abrindo precedente para seu uso comercial em roteadores.
As empresas já estão se preparando, e os primeiros equipamentos compatíveis, tanto da parte de roteadores quando da parte de celulares , notebooks e outros dispositivos, já estão se preparando para o Wi-Fi 6E, e os primeiros produtos devem chegar entre o fim de 2020 e o início de 2021. Qualcomm, Broadcom e Intel estão entre as companhias que já confirmaram chips compatíveis, enquanto empresas como Linktel e Netgear já prometem roteadores capazes.
A tendência é que mais empresas anunciem suporte conforme mais agências reguladoras pelo mundo derem seu aval para utilização dos 6 GHz para Wi-Fi . Por enquanto, apenas os Estados Unidos chancelaram a frequência, mas outros países devem seguir o caminho em breve.
Do que o Wi-Fi de 6 GHz é capaz?
Ondas de menor frequência têm alcance maior, mas as de maior frequência oferecem mais desempenho. Com 6 GHz, espera-se mais sustentação dos picos de velocidade, mas a distâncias menores.
Teoricamente, o limite de velocidade do Wi-Fi em 6 GHz não é diferente do que o de 5 GHz: ambos podem alcançar 9,6 gigabits por segundo. No entanto, ela conta com uma vantagem grande em comparação com as outras frequências: a falta de congestionamento.
No entanto, espera-se que os 6 GHz não percam desempenho mesmo quando a tecnologia se tornar comum, como resultado de um espectro mais amplo. Mais canais podem operar na frequência, permitindo que mais pessoas usem os 6 GHz sem causarem interferência.