Na avaliação de Ghebreyesus, o mundo agora está "em uma fase nova e perigosa".
Segundo ele, muitas pessoas já estão cansadas de ficar em suas casas, enquanto os países "compreensivelmente" querem o mais rápido possível reabrir suas economias. "Mas o vírus ainda se dissemina rápido, ainda é mortífero e a maioria das pessoas ainda é suscetível", alertou. "Nós pedimos que todos os países e todas as pessoas exerçam vigilância extrema", disse, citando medidas como o distanciamento físico, que as pessoas doentes não saiam de casa, que protejam a boca ao espirrar ou tossir.
Além disso, voltou a pedir que as pessoas usem máscaras "quando apropriado" e mantenham a limpeza das mãos.
Para os países, pediu que continue o foco em encontrar, isolar, testar e tratar os casos da doença, além de rastrear os contatos dos doentes e fazer com que eles também passem por uma quarentena.
O diretor-geral da OMS também destacou que, durante o desenrolar da pandemia, os mais vulneráveis sofrem mais. Nesta sexta, a entidade e autoridades convidadas falaram sobre o impacto específico da doença sobre os refugiados, na véspera do Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho.