Trabalhadores fizeram um protesto em frente a casa de Jeff Bezo - Reprodução/Twitter
Trabalhadores fizeram um protesto em frente a casa de Jeff BezoReprodução/Twitter
Por iG - Economia
Estados Unidos - Um dia depois de Jeff Bezos, dono da Amazon, se tornar a primeira pessoa no mundo com uma fortuna acima de US$ 200 bilhões, cerca de cem manifestantes resolveram protestar contra os baixos salários pagos pela gigante do e-commerce a seus trabalhadores e montaram uma guilhotina em frente à sua porta.
Com a pandemia, as vendas pela internet saltaram, e a Amazon se beneficiou do movimento. Assim, a fortuna de Bezos só fez crescer: foram 87 bilhões até agora em 2020. E ele ainda ganhou mais dinheiro ao vender US$ 4,1 bilhões em ações no início do ano e mais US$ 3,1 bilhões no início de agosto.
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O ex-funcionário da Amazon Christian Smalls, líder do protesto, ajudou a montar a guilhotina. Os trabalhadores pedem à empresa que aumente seu salário mínimo de US$ 15 para US$ 30 por hora devido à crescente riqueza de Bezos. O protesto foi organizado pelo Congresso de Trabalhadores Essenciais, um grupo fundado por Smalls.
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Trabalhadores fizeram protesto em frente a casa de Jeff Bezos Reprodução/Twitter
Trabalhadores fizeram protesto em frente a casa de Jeff Bezos Reprodução/Twitter
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Jeff Bezos, dono da Amazon e homem mais rico do mundo, com fortuna acima de US$ 200 bilhões Reprodução
"Nos dê uma boa razão para não merecermos um salário mínimo de US$ 30, quando esse homem ganha US$ 4 mil por segundo", disse Smalls ao Business Insider.
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Não ficou claro se a guilhotina dos manifestantes tinha uma lâmina real ou era funcional. Os organizadores da manifestação não responderam imediatamente ao pedido de comentários do Business Insider. Nem a Amazon.
A guilhotina pode ser vista num vídeo no Twitter, publicado por um repórter do jornal Washington Examiner. Confira abaixo:
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Embora a pandemia tenha levado alguns funcionários da Amazon a falar mais abertamente sobre as condições de trabalho, também gerou grandes lucros para a gigante — US $ 88,9 bilhões em vendas só no segundo trimestre deste ano.
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E a companhia não para. Ela anunciou nesta sexta-feira que encomendou 1.800 vans elétricas da Mercedes-Benz para sua frota de entrega na Europa, como parte dos planos de operar um negócio zerado em emissões de carbono até 2040.
O pedido é o maior de veículos elétricos da Mercedes-Benz até o momento e inclui 800 vans para a Alemanha e 500 para o Reino Unido.
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A encomenda, porém, é pequena se comparada ao pedido recente da Amazon de 100 mil vans elétricas à Rivian Automotive, uma startup na qual investiu.
Bezos disse em um comunicado que o pedido é parte da "jornada da Amazon para construir a frota de transporte mais sustentável do mundo".