Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus - Fabrice COFFRINI / AFP
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom GhebreyesusFabrice COFFRINI / AFP
Por AFP
Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira que está trabalhando com seis grandes organizações globais de jovens, com 250 milhões de membros, para criar programas que os ajudem a enfrentar as graves consequências da pandemia.
A OMS deseja impulsionar com esses grupos uma "mobilização global" para ajudar a geração afetada e destinará para isso um fundo de 5 milhões de dólares.
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A OMS está "honrada de se unir a este empolgante e poderoso movimento para mobilizar e empoderar a juventude mundial com o propósito de que seja a força condutora da recuperação" após a pandemia, disse o chefe da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus em comunicado.
Ele descreveu a associação como "a única oportunidade para aprender de centenas de milhões de jovens e serem guiados por suas soluções sustentáveis para ajudar as comunidades a se reconstruírem após a pandemia".
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Na aliança participam a OMS, a fundação da ONU e da Associação Cristã de Moços (YMCA), a União Cristã de Jovens Mulheres (YWCA), a Organização Mundial do Movimento Escoteiro, a Associação Mundial de Guias, a Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) e o Prêmio internacional do duque de Edimburgo.
Esta aliança pretende agir em duas frentes: ajudar os jovens contra os desafios específicos que a doença representa para eles, e a forma como os jovens podem ajudar a combater a pandemia.
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A aliança destaca que se os jovens são geralmente menos afetados pela doença do que as pessoas de mais idade, são por outro lado as primeiras vítimas dos impactos indiretos e a longo prazo.
São vítimas da interrupção da escolaridade, da incerteza econômica, da perda de empregos, dos efeitos sobre a saúde física e mental e os traumas causados pela violência doméstica.
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"Cerca de 90% dos jovens registraram ansiedade provocada pela covid-19, já que mais de um bilhão de estudantes em quase todos os países foram afetados pelo fechamento das escolas e um jovem em cada seis no mundo perdeu seu emprego durante a pandemia", destaca o comunicado.