Pouco antes da invasão, Trump fez um discurso para os apoiadores em que repetiu denúncias sem fundamento sobre a integridade do sistema eleitoral, incluindo alegações sem provas de que Biden venceu o pleito de novembro por meio de fraude - AFP
Pouco antes da invasão, Trump fez um discurso para os apoiadores em que repetiu denúncias sem fundamento sobre a integridade do sistema eleitoral, incluindo alegações sem provas de que Biden venceu o pleito de novembro por meio de fraudeAFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
A porta-voz do governo norte-americano Kayleigh McEnany afirmou nesta terça-feira, 15, que o presidente Donald Trump recebeu indicação da equipe médica para que recebesse a imunização contra o novo coronavírus, porém isso só deverá acontecer depois que profissionais da saúde e pessoas do grupo de risco já tenham sido vacinados.
Em outubro, Trump havia sido diagnosticado com a covid-19 e passou por tratamento que incluiu anti-histamínicos e terapias imunológicas. De acordo com a porta-voz, efeitos da terapia ainda estariam presentes no organismo de Trump bem como os anticorpos específicos e que, por isso, o presidente não teria urgência em receber a imunização.
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McEnany, entretanto, afirmou que membros do governo receberão a vacina como forma de demonstrar sua eficácia e segurança. Na segunda-feira, 14, os Estados Unidos iniciaram campanha de vacinação emergencial da população com imunizante desenvolvido pelos laboratórios Pfizer BioNTech.
Colégio eleitoral

A porta-voz McEnany também ressaltou os esforços do presidente para que uma vacina estivesse pronta "em tempo recorde", segundo afirmou, e evitou comentar os resultados das eleições presidenciais. Ontem, os colégios eleitorais dos 50 Estados americanos se reuniram e deram vitória para a campanha do candidato democrata Joe Biden.

Segundo McEnany, comentários sobre as eleições serão feitos pelo próprio presidente, derrotado na sua candidatura à reeleição, uma vez que "o resultado está sob litígio".