Fabricante volta atrás e diz que Índia exportará vacina de Oxford
Instituto Serum e laboratório Bharat Biotech divulgaram um comunicado oficial nesta terça-feira
Vacina AstraZeneca/Oxford contra a covid-19AFP
Por O Dia
Nova Déhli - O CEO do Instituto Serum da Índia, Adar Poonawalla, afirmou, nesta terça-feira, que "a exportação de vacinas está permitida para todos os países" e que houve uma "falha de comunicação" sobre o assunto.
Nesta terça-feira, no entanto, o Instituto Serum e o laboratório Bharat Biotech divulgaram um comunicado que contradiz a fala inicial de Adar Poonawalla e garantindo a exportação: "Comunicamos nossa intenção de desenvolver e fornecer vacinas contra a covid-19 para a Índia e globalmente. O mais importante é salvar vidas e oferecer a populações meio de subsistência na Índia e no mundo. Vacinas são um bem público de saúde mundial e têm o poder de salvar vidas e acelerar a normalidade da economia", conclui a nota.
Acordo com a Fiocruz
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), laboratório vinculado ao Ministério da Saúde, articula a importação de 2 milhões de doses prontas desse produto, produzido em fábrica indiana, o que permitiria antecipar para janeiro o calendário de imunização no Brasil. O plano da Fiocruz é também produzir doses, mas o primeiro lote deve ficar pronto apenas em fevereiro.
A Fiocruz deve pedir nesta semana o aval para uso emergencial da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O plano é também solicitar o registro definitivo - que permite a imunização em massa - até o dia 15.