Michelle Obama - Reprodução
Michelle ObamaReprodução
Por iG
Nova York - A ex-primeira dama dos Estados Unidos Michelle Obama usou as redes sociais na última quinta-feira (7) para se manifestar em relação à invasão ao Capitólio na última quarta (6) por parte de apoiadores pró-Trump.

Michelle escreveu uma carta, e nela, comemora a vitória dos dois senadores democratas no estado da Geórgia - focando na eleição do Reverendo Raphael Warnock, que será o primeiro negro a ocpuar tal cargo no estado.

Contudo, a companheira de Barack Obama lamentou os acontecimentos ocorridos no Capitólio, que interrompeu a certificação da vitória de Biden nas eleições presidenciais. michelle classificou os manifestantes como “gangues”:

"Em poucas horas, no entanto, o meu coração se entristeceu mais rápido do que posso me lembrar. Como muitos de vocês, eu vi uma gangue - organizada, violenta e louca por ter perdido uma eleição - fazer um cerco ao Capitólio. Eles orgulhosamente portavam a bandeira dos estados confederados".

Durante a guerra civil americana, os estados confederados defendiam a manutenção da escravatura, e o uso de símbolos relacionados a ela são considerados como de ódio racial.

Confira a carta publicada pela ex-primeira dama:

Like all of you, I’ve been feeling so many emotions since yesterday. I tried to put my thoughts down here: pic.twitter.com/9xzRvrpk7y

— Michelle Obama (@MichelleObama) January 7, 2021

O tratamento dado aos manifestantes também foi questionado por Obama, que criticou Trump, classificado como “infantil”:

“Quando as autoridades finalmente ganharam o controle da situação, esses desordeiros e membros de gangues foram retirados do prédio sem algemas e livres para seguir com os seus dias. O dia foi o ápice os desejos de um presidente infantil e não patriota, que não consegue lidar com a verdade de seus fracassos”.

Michelle diz que ver a diferença de tratamento por parte das autoridades policiais machuca, e questiona o que teria acontecido caso os manifestantes fossem negros. “Teria sido diferente?”, perguntou.

Por fim, ela diz que unir a nação novamente não é um trabalho dos partidos políticos, mas sim de todos, e que “para alcançar, é preciso ouvir, e para segurar fortemente a verdade e os valores que sempre guiaram esse país (EUA) para frente”.