Primeiras medidas do governo Biden recebem críticas do senador republicano Mitch McConnell
Líder de seu partido, McConnell não gostou do retorno dos Estados Unidos ao Acordo Climático de Paris
Líder do Partido Republicano no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnellAFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
O líder do Partido Republicano no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, disse que está disposto a colaborar com o novo presidente do país, o democrata Joe Biden, mas criticou as primeiras medidas do governo, que tomou posse nesta quarta-feira, 20. "No primeiro dia do governo Biden, ele deu vários passos grandes na direção errada", afirmou o agora líder da minoria.
No plenário do Senado americano, McConnell reforçou que os republicanos estão prontos para "compartilhar ideias", mas disse que o partido não aceitará que os democratas "se desviem do bom senso". "Há muito tempo para o presidente Biden lembrar que não deve sua eleição à extrema esquerda", frisou.
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Apesar de os democratas terem assumido o controle do Senado, Biden ainda terá que negociar com a oposição, principalmente para aprovar o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão. Com as duas vitórias para os assentos da Geórgia no Senado, o partido do novo presidente conquistou metade das 100 cadeiras da Casa. A maioria é garantida com o voto de desempate da vice-presidente Kamala Harris. Para a aprovação de algumas legislações, contudo, não basta a maioria simples.
Além de criticar o retorno ao Acordo Climático de Paris, McConnell também discordou da decisão de Biden de cassar a licença que autorizava a construção do oleoduto Keystone entre os EUA e o Canadá.
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"A prioridade do primeiro dia do governo foi eliminar milhares de empregos americanos, decepcionar nosso forte aliado, o Canadá, e reverter parte de nosso progresso em relação à segurança energética", declarou o republicano.