"Informação sugere que alguns extremistas violentos, movidos pela ideologia, com objeções ao exercício da autoridade governamental e à transição presidencial, assim como por outros agravos alimentados por falsidades, poderiam continuar se mobilizando para incitar ou cometer violência", disse o Departamento em um comunicado.
Esse sistema havia sido utilizado pela última vez há um ano, quando houve um boletim alertando a população sobre possível retaliação do Irã após a morte do comandante militar iraniano Qassem Soleimani, segundo a emissora ABC.
O Departamento disse que não há informações claras sobre um "complô específico", mas que "houve distúrbios violentos nos últimos dias". No comunicado, o órgão mostra preocupação com a possibilidade de "pessoas frustradas" com o resultado das eleições norte-americanas "possam continuar a mobilizar um amplo espectro de atores motivados pela ideologia".
"A informação sugere que alguns extremistas violentos com motivação ideológica e objeções à autoridade governamental e à transição presidencial, bem como outras queixas percebidas alimentadas por narrativas falsas, podem continuar a se mobilizar para incitar ou cometer violência", disse o comunicado publicado.
De acordo com o Departamento, ainda há a procupação de que manifestações violentas ocorram durante todo o início de 2021 e que outros episódios de violência doméstica possam ser encorajados após a invasão ao Capitólio, no dia 6 de janeiro.
Combate ao terrorismo
No discurso de posse como presidente, Joe Biden prometeu à população que seu governo "derrotará" o "terrorismo doméstico". "A ascensão do extremismo político, a supremacia branca, o terrorismo doméstico, que é algo que devemos enfrentar e que vamos derrotar", disse Biden.
Segundo o UOL, o democrata já tinha usado o termo para definir o acontecimento no Congresso dos EUA.