O governo estadual também exigirá que professores e profissionais de saúde estejam completamente imunizadosAFP
Covid-19: Califórnia exigirá vacinação a estudantes maiores de 12 anos
Estado se torna o primeiro a incluir a vacinação contra a covid-19, juntamente com outros imunizantes, como requisito para assistir às aulas nas escolas públicas e privadas de sua jurisdição
Os alunos com mais de 12 anos deverão estar vacinados contra a covid-19 para comparecer às aulas presenciais na Califórnia, anunciou nesta sexta-feira (1º) o governo do estado situado na costa oeste dos Estados Unidos.
Assim, a Califórnia se converte no primeiro estado americano a incluir a vacinação anticovid, juntamente com outros imunizantes, como requisito para assistir às aulas nas escolas públicas e privadas de sua jurisdição.
A medida, no entanto, não entrará em vigor de forma imediata, mas quando a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, FDA, aprovar totalmente o uso das vacinas em maiores de 12 anos, conforme detalhou o governador Gavin Newsom ao anunciar a medida em uma escola de San Francisco nesta sexta.
A agência já aprovou o uso generalizado das vacinas para jovens com mais de 16 anos e o uso emergencial para adolescentes com entre 12 e 15 anos.
"Nossas escolas já exigem vacinas contra sarampo, caxumba, entre outras. Por quê? Porque as vacinas funcionam", tuitou Newsom.
O governo estadual também exigirá que professores e profissionais de saúde estejam completamente imunizados. Atualmente, eles podem apresentar um certificado de vacinação ou realizar testes de diagnóstico semanais.
Antes da decisão do governador, alguns distritos escolares da Califórnia já haviam decretado a vacinação obrigatória anticovid.
Nos Estados Unidos, a vacinação contra o novo coronavírus é gratuita e está disponível de forma ampla. Contudo, o uso de vacinas, máscaras e outras medidas de controle da pandemia se transformou no foco de um debate político no país.
Os estados e condados governados pelo Partido Republicano resistem a impor as regras recomendadas pelos médicos, argumentando que elas interferem nas liberdades individuais.
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