Uma jovem de 21 anos criou um perfil no Instagram dizendo acreditar ser Madeleine McCann , a menina britânica que desapareceu em 2007, em Portugal, onde passava as férias com os pais e irmãos. Com a primeira publicação sendo há apenas dois dias, a conta criada pela mulher, que se identifica como Julia Faustyna , já soma mais de 119 mil seguidores e 35 publicações.
Na descrição do perfil, Julia, que mora em Bréslavia, na Polônia , escreveu: "Me ajude, eu preciso falar com Kate e Gerry McCann [pais de Madeleine]. Os investigadores da polícia do Reino Unido e da Polônia tentam me ignorar. Eu vou contar minha história em publicações aqui. Me ajude".
Na conta, a jovem publicou diversas fotos dela circulando traços que ela acha que sejam parecidos com as fotos divulgadas de Madeleine , além de fazer montagens comparando o rosto das duas.
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Uma publicação compartilhada por Help me, I need to talk with Kate and Gerry McCann (@iammadeleinemccan)
Julia também descreve, nas legendas das publicações, alguns dos motivos — para além da aparência — que fizeram com que ela começasse a desconfiar que poderia ser Madeleine. "Eu não me lembro da maior parte da minha infância, mas minha memória mais antiga é muito forte, de quando passei férias em lugar quente, onde havia praia e prédios brancos ou muito claros [...] Eu não vejo minha família nessa memória", afirmou, dizendo ter amnésia pós-traumática.
Embora Madeleine McCann tenha desaparecido há mais de 15 anos, o caso continua sendo um dos de maior repercussão . Em 2022, o principal suspeito, o alemão Christian Brueckner , foi processado pela Justiça portuguesa acusado de cometer cinco crimes sexuais entre 2000 e 2017. Nenhum deles, porém, está relacionado ao desaparecimento de Madeleine.
Investigadores alemães acreditam que o homem teria matado a menina após sequestrá-la do apartamento em que estava hospedada na Praia da Luz, de acordo com o Ministério Público de Braunschweig. Brueckner foi declarado suspeito oficialmente somente no ano passado , mas já é investigado por autoridades do país há dois anos.
Nas redes, Julia Faustyna afirma ter a mesma marca de Madeleine no olho, mas que a dela foi "desaparecendo" com o passar dos anos.
"Eu tenho rosto parecido, formato do rosto, orelhas, lábios e tinha um espaço entre os dentes", escreveu. "Eu falei com minha professora do jardim de infância e ela me disse que eu entrei na escola no último grupo (setembro ou depois em 2007). Eu preciso saber a verdade. Preciso de um teste de DNA e preciso conversar com os pais de Madeleine."
A jovem também diz ter sido vítima de um pedófilo alemão, mas que, segundo ela, o tema é evitado na família por o homem ser o segundo marido da avó dela e ainda morar com ela na Polônia . De acordo com o relato de Julia, parte dos familiares têm contato diário com ele.
Ela ainda afirma que o homem esteve preso por um tempo e estaria "envolvido em prejudicar outras crianças", como o pai dela lhe disse. A jovem também cita que seu abusador tem um nome parecido com um dos envolvidos no desaparecimento de Madeleine.
Nos comentários das publicações, embora muitas pessoas não concordem com os traços de semelhança com a menina apontados por ela, os seguidores dizem que, mesmo Julia não sendo Madeleine, ela precisa de ajuda psicológica.
"Parem de enviar ódio a esta pequena garota. Quer esta menina seja a Madeleine ou não, ela ainda foi abusada e levada para longe dos pais. Ela merece a verdade dela", escreveu uma mulher. "Por que você não vai até a polícia e diz: 'Acho que sou uma pessoa desaparecida'?", questionou outro seguidor.
Outro, defendeu Julia e rebateu os comentários que diziam que ela não se parece com a menina: "As pessoas parecem esquecer que Madeleine não será como era quando desapareceu. Crianças crescem e mudam. Algumas mudanças podem ser drásticas e outras mantêm as carinhas de bebê para sempre! Parem de a odiar, ela está procurando respostas."
"Eu tenho rosto parecido, formato do rosto, orelhas, lábios e tinha um espaço entre os dentes", escreveu. "Eu falei com minha professora do jardim de infância e ela me disse que eu entrei na escola no último grupo (setembro ou depois em 2007). Eu preciso saber a verdade. Preciso de um teste de DNA e preciso conversar com os pais de Madeleine."
A jovem também diz ter sido vítima de um pedófilo alemão, mas que, segundo ela, o tema é evitado na família por o homem ser o segundo marido da avó dela e ainda morar com ela na Polônia . De acordo com o relato de Julia, parte dos familiares têm contato diário com ele.
Ela ainda afirma que o homem esteve preso por um tempo e estaria "envolvido em prejudicar outras crianças", como o pai dela lhe disse. A jovem também cita que seu abusador tem um nome parecido com um dos envolvidos no desaparecimento de Madeleine.
Nos comentários das publicações, embora muitas pessoas não concordem com os traços de semelhança com a menina apontados por ela, os seguidores dizem que, mesmo Julia não sendo Madeleine, ela precisa de ajuda psicológica.
"Parem de enviar ódio a esta pequena garota. Quer esta menina seja a Madeleine ou não, ela ainda foi abusada e levada para longe dos pais. Ela merece a verdade dela", escreveu uma mulher. "Por que você não vai até a polícia e diz: 'Acho que sou uma pessoa desaparecida'?", questionou outro seguidor.
Outro, defendeu Julia e rebateu os comentários que diziam que ela não se parece com a menina: "As pessoas parecem esquecer que Madeleine não será como era quando desapareceu. Crianças crescem e mudam. Algumas mudanças podem ser drásticas e outras mantêm as carinhas de bebê para sempre! Parem de a odiar, ela está procurando respostas."
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