Presidente da Colômbia Gustavo PetroReprodução

O Congresso Peru declarou o presidente colombiano Gustavo Petro como "persona non grata" na noite da última sexta-feira, 17, devido às expressões do presidente sobre as semelhanças entre a polícia peruana e as tropas nazistas.
A moção, aprovada com 72 votos a favor, 29 contra e sete abstenções, indica que Gustavo Petro, presidente da Colômbia, declarado "persona non grata" e insta o Executivo a "garantir" que o chefe de Estado colombiano "não entre no território nacional".
No último fim de semana, Petro se referiu à mobilização e desfile de tropas feito pela polícia peruana no centro de Lima, enquanto sindicatos e organizações sociais se reuniram a poucos quarteirões de distância, para protestar contra a presidente Dina Boluarte.
"Eles marcham como nazistas contra seu próprio povo, quebrando a Convenção Americana de Direitos Humanos", disse Petro em uma declaração.
Em resposta, o Parlamento peruano rejeitou o que considera "declarações inaceitáveis do senhor Petro, que constituem uma ofensa à Polícia Peruana, à República do Peru e, ao banalizar o Holocausto, constituem também uma ofensa a todo o povo judeu".
"O que estamos fazendo é defender nossa Polícia Nacional (...). Ninguém pode ofender nossa polícia dizendo que são tropas nazistas", disse a deputada peruana Maricarmen Alva, presidente da Comissão de Relações Exteriores.