Presidente da Rússia, Putin e o presidente da Ucrânia, ZelenskyReprodução

Ucrânia e Rússia anunciaram nesta segunda-feira, 10, que trocaram 100 prisioneiros de guerra de cada lado, no primeiro intercâmbio desse tipo em mais de um mês.
Em um comunicado, o Ministério da Defesa da Rússia informou a repatriação de 106 de seus soldados, que estavam "em perigo de morte" durante sua detenção. Os soldados serão levados de avião para Moscou, onde receberão assistência médica e psicológica, completou o ministério.
Já o chefe da administração presidencial ucraniana, Andrii Yermak, relatou o retorno de 100 soldados à Ucrânia.
"Repatriamos 100 dos nossos homens, soldados, marinheiros, guardas de fronteira e membros da Guarda Nacional", detalhou Yermak, que classificou a troca como "difícil".
"Alguns estão gravemente feridos e sofrendo de doenças. Faremos o que for necessário para que cada um receba a ajuda necessária", acrescentou no Telegram.
A última troca de prisioneiros entre Kiev e Moscou foi em 7 de março. Nessa data, a Ucrânia recuperou 130 militares, e a Rússia, 90.
Em dezembro de 2022, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que mais de 1.300 prisioneiros haviam sido repatriados por Kiev nas trocas feitas com a Rússia desde o início da guerra. Desde então, houve outras trocas de prisioneiros.