O First Republic enfrenta uma onda de saques, o que deixa a instituição sem liquidezDivulgação
Sob forte pressão de liquidez, First Republic tem dificuldades para solucionar crise nos EUA
Valor de mercado da instituição financeira na Bolsa de Nova York caiu abaixo de US$ 1 bilhão
Sob pressão de liquidez, o First Republic enfrenta dificuldades para encontrar uma solução para a recente fuga de depósitos. Conforme noticiado pela imprensa internacional, grandes instituições financeiras evitam fornecer uma novo resgate ao banco com sede em São Francisco, nos Estados Unidos, após o pacote de US$ 30 bilhões articulado em março.
Em meio às especulações, as ações da empresa têm mais um pregão de fortes perdas em Nova York, que derrubaram o valor de mercado da companhia a um valor abaixo de US$ 1 bilhão pela primeira vez na história.
Potenciais compradores se recusam a fazer negócio se não houver "substanciais" garantias financeiras do governo dos Estados Unidos. Autoridades, no entanto, prefere uma solução que envolva apenas setor privado, que resiste a incorporar perdas do First Republic, conforme revelou o Financial Times.
Mais cedo, a CNBC informou que assessores tentam convencer grandes bancos a ampliarem o apoio ao First Republic, com a compra de ativos por taxas acima das praticadas pelo mercado. As operações ocasionariam em prejuízo aos compradores, mas poderiam encorajar outros atores a ajudar na recapitalização do banco.
O First Republic foi uma das principais vítimas das turbulências que se seguiram à quebra do Silicon Valley Bank, em março. Na última segunda-feira, balanço da empresa mostrou um tombo de 40% nos depósitos no primeiro trimestre, o que deflagrou a nova onda de vendas.
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