Ataques russos na Ucrânia deixam pelo menos dois mortos e oito feridosSERGEI SUPINSKY / AFP

Autoridades ucranianas informam que duas pessoas morreram e pelo menos oito ficaram feridas após ataques do exército russo no sábado e neste domingo, 25.

De acordo com Pavlo Kyrylenko, chefe da administração militar regional, um morador da cidade de Vuhledar, no leste de Dsk, morreu. Outros dois ficaram feridos.

Já em Kherson, um homem de 44 anos foi morto e uma mulher ficou presa aos escombros de um prédio de cinco andares após um bombardeio russo danificar casas e edifícios da região, informou o chefe da administração militar da região, Oleksandr Prokudin.

Em Kharvin, uma explosão na vila de Pivdenne feriu uma criança de 7 anos, que foi hospitalizada.

Na região sul de Zaporizhzhia, dois idosos ficaram feridos, de acordo com Yurii Malashko, chefe da administração militar da região.

Em Nikopol, também no sul do país, um homem de 47 anos foi ferido por vários estilhaços após bombardeio do exército russo. O ataque ainda danificou três casas particulares, um gasoduto e uma linha de energia — causando cortes elétricos em assentamentos na comunidade vizinha de Marhs.
Relembre os últimos acontecimentos
Nesta sexta-feira, 23, o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusou o ministro de Defesa, Sergei Shoigu, de ter ordenado um bombardeio às bases do Grupo Wagner na retaguarda do front na Ucrânia, matando um "grande número" de mercenários.
Logo após, Prigozhin prometeu "conter" o comando militar de Moscou, lembrou que tem "25 mil" combatentes à disposição e abriu as portas a "todos os que queiram" se juntar a suas tropas para "acabar com a desordem".
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse no sábado (24) que motim do grupo Wagner é uma demonstração da "fragilidade" da Rússia, mergulhada "no mal e no caos".
"A fragilidade da Rússia é evidente. Uma fragilidade total", destacou Zelensky nas redes sociais, avaliando ser "evidente que a Ucrânia é capaz de proteger a Europa de uma contaminação do mal e do caos russos".