Putin convocou uma reunião do Conselho de Segurança da RússiaGAVRIIL GRIGOROV / SPUTNIK / AFP

O presidente russo Vladimir Putin afirmou que "está confiante" em realizar todos os seus planos em uma "operação militar especial", após a rebelião do Grupo Wagner. Neste domingo, 25, ele falou pela primeira vez após a tentativa fracassada do líder do Grupo Wagner de controlar o comando militar russo e ensaiar invadir a capital, Moscou. Putin afirma que sua maior prioridade continua sendo sua guerra na Ucrânia.
À televisão estatal russa, Vladimir Putin disse:

"Sentimo-nos confiantes e, é claro, estamos em posição de implementar todos os planos e tarefas à nossa frente [na Ucrânia]. Isso também se aplica à defesa do país, à operação militar especial, à economia como um todo e a suas áreas individuais."

Uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia ocorrerá na próxima semana, apesar do caos deste fim de semana. Mas Putin anteriormente afirmou que a tentativa de golpe colocou a própria existência da Rússia em risco. A localização de Putin está sendo mantida em segredo, após relatos de que aviões presidenciais teriam "fugido" de Moscou.
Os combatentes fortemente armados de Yevgeny Prigozhin estavam a cerca de 160 quilômetros da capital russa quando sua "marcha" destinada a remover comandantes corruptos, pelos quais ele culpa pelo fracasso da guerra, foi abortada.
Volodymyr Zelensky disse em seu discurso na noite de sábado, 24:

"O homem do Kremlin obviamente está muito assustado e provavelmente se escondendo em algum lugar, sem se mostrar. Tenho certeza de que ele não está mais em Moscou. Ele sabe do que tem medo porque ele mesmo criou essa ameaça."

Ele acrescentou: "O mundo pode ver que os senhores da Rússia não controlam nada."

A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, afirmou em uma postagem no Telegram mais cedo hoje: "Há progresso em todas as direções" e apontou que a Ucrânia aproveitou o caos no regime de Putin e lançou grande ofensiva no sul e no leste, incluindo as cidade de Bakhmut, Yagidne e Orik.