Nos últimos meses, o governo de Joe Biden multiplicou as sanções contra Los Chapitos, filhos de El ChapoAFP
Estados Unidos penalizam cartel de drogas de familiares de 'El Chapo'
Governo Biden declarou guerra ao fentanil, um opioide que causou grande parte das quase 110 mil mortes por overdose no país em 2022
Washington - Os Estados Unidos sancionaram, nesta quarta-feira (12), uma rede de fentanil administrada pelo cartel de Sinaloa, especificamente por parentes dos narcotraficantes mexicanos Joaquín "El Chapo" Guzmán e os irmãos Zamudio Lerma, informou o Departamento do Tesouro.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou guerra ao fentanil, um opioide até 50 vezes mais potente que a heroína, que causou grande parte das quase 110 mil mortes por overdose no país em 2022.
Washington afirma que a maior parte do fentanil que entra nos Estados Unidos vem dos cartéis mexicanos que o fabricam com substâncias (chamadas precursoras) que importam principalmente da China.
Nos últimos meses, multiplicou as sanções, entre outros, contra Los Chapitos, filhos de "El Chapo".
Nesta quarta-feira, em colaboração com o governo mexicano, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) sancionou 10 pessoas físicas e uma empresa, com sede no México, por estarem "relacionadas a fornecedores de precursores químicos" e por atuarem a serviço do cartel de Sinaloa e Los Chapitos", disse o Departamento do Tesouro em um comunicado.
A OFAC assegura que os mexicanos Noel López Pérez e Ricardo Páez López estão "envolvidos no tráfico e transporte de drogas, venda de precursores químicos, supervisão de laboratórios de drogas ilícitas, túneis transfronteiriços e operações de repressão para Los Chapitos".
O primeiro deles é cunhado de "El Chapo" Guzmán, preso nos Estados Unidos, e o segundo é primo materno de Los Chapitos.
Também pune os mexicanos Dora Vanessa Valdez Fernández, Néstor Isidro Pérez Salas (conhecido como "Nini"), Óscar Noé Medina González (conhecido como "Panu") e Jeuri Limón Elenes, que traficam metanfetamina.
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