Soldados do Grupo Wagner durante estadia na UcrâniaAFP
"Não estamos reduzindo (nossa presença), aliás, estamos prontos para aumentar nossos vários contingentes", disse Prigozhin à agência de notícias africana Afrique Media, sediada em Camarões, segundo a Reuters .
Ao lado da Rússia, o Grupo Wagner lutou em diversos combates na guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano passado. O grupo, no entanto, foi questionado quando os mercenários fizeram uma tentativa de rebelião contra o Kremlin no mês passado.
Depois disso, a Rússia afirmou que o líder deixaria o país para ir a Belarus, onde alguns combatentes começaram a treinar forças bielorrussas. Prigozhin, porém, foi visto em São Petersburgo durante uma cúpula Rússia-África nesta semana.
À agência de notícias, o chefe do grupo disse que um novo contingente de forças do Wagner havia chegado recentemente à República Centro-Africana, antes de um referendo constitucional em 30 de julho que poderia levar o presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadera, a estender seu mandato.
No último sábado, 24, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que houve negociações entre as partes, mediadas pelo governo de Belarus, e um acordo foi alcançado com o grupo. Ele acrescentou que "evitar derramamento de sangue é mais importante do que perseguir alguém criminalmente".
Nenhum dos membros do Grupo Wagner que participaram da rebelião será alvo de perseguição criminal. Os mercenários que não aderiram à revolta serão integrados ao Ministério da Defesa russo.
Na ocasião, também foi acordado que Prigozhin se exilasse em Belarus, país aliado de Moscou, e deixar o front na Ucrânia e em São Petersburgo.
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