Só em 2019, uma estimativa do órgão aponta para 236 mil mortes em todo o mundo Agência Brasil
O relatório, publicado por ocasião do Dia Mundial de Prevenção de Afogamentos, prevê que este investimento também poderia evitar quase 1 milhão de afogamentos de crianças não fatais, dos quais aproximadamente 178 mil teriam causado lesões graves com impacto na qualidade de vida das vítimas.
"Aplicar medidas preventivas eficazes, aumentando investimentos e promovendo a conscientização, desta forma, podemos salvar inúmeras vidas", disse o especialista do departamento de Determinantes Sociais da Saúde da OMS, David Meddings.
Meddings garantiu que ambas as medidas podem evitar prejuízos potenciais econômicos de mais de US$ 400 milhões (perto de R$ 2 bilhões) em países de baixa e média renda, onde ocorrem 90% dessas mortes por afogamento.
Ainda conforme o relatório, entre as vítimas, as crianças entre 1 e 9 anos de idade apresentam maiores taxas de afogamento, um fato que a OMS avalia como "alarmante" e que "destaca a necessidade de agir imediatamente para proteger as futuras gerações".
A agência de saúde das Nações Unidas também já está preparando o primeiro relatório sobre a situação mundial de afogamentos, a ser apresentado em 2024.
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