As duas condenadas trabalham para veículos diferentesFreepik
Duas jornalistas são condenadas à prisão no Irã por 'conspiração' e 'conluio'
Apenas um mês da prisão será de detenção efetiva
Um tribunal do Irã condenou duas jornalistas a três anos de prisão, com um mês de detenção efetiva e a maior parte da pena com suspensão condicional, por acusações de "conspiração" e "conluio", anunciou a imprensa local.
Elnaz Mohamadi, do jornal reformista Ham Mihan, e Negin Bagheri, que trabalha para a publicação Haft-e Sobh, foram condenadas a cumprir 1/40 da pena com prisão efetiva, o que equivale a cerca de um mês, informou o advogado, Amir Raisian, ao jornal de uma das processadas.
"O restante da condenação ficará em condicional", acrescentou. Durante um período de cinco anos, as repórteres condenadas deverão seguir cursos de "ética profissional" e serão proibidas de sair do país.
Elnaz Mohamadi foi detida durante uma semana em fevereiro, mas os motivos não foram divulgados. Ela é irmã de Elahe Mohamadi, que também trabalha para Ham Mihan e que está detida desde setembro de 2022 por ter informado sobre o funeral de Mahsa Amini.
A morte de Amini, uma jovem curda que faleceu quando estava presa por ter supostamente violado o severo códio de vestimenta da República Islâmica, gerou uma onda de protestos no Irã.
Centenas de pessoas, incluindo dezenas de agentes das forças de segurança, morreram durante os protestos.
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