Entre os princípios de sustentabilidade, o G-20 definiu diretrizes para lidar com a crise climáticaAnadolu Agency
G-20 e OCDE atualizam Princípios de Governança Corporativa, com foco em sustentabilidade
Proposta é dividida em seis capítulos e ampliam o foco no meio ambiente, paridade de gênero e concentração de propriedade das empresas
O G20 e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) atualizaram os Princípios de Governança Corporativa, ampliando foco sobre sustentabilidade, paridade de gênero e concentração de propriedade das empresas, em relatório divulgado nesta segunda-feira, 11.
As alterações visam ajudar formuladores de políticas e reguladores a avaliar e melhorar ferramentas relacionadas a governança corporativa, apoiando a confiança do mercado, integridade, eficiência econômica e estabilidade financeira, informa a OCDE.
Entre os princípios de sustentabilidade, foram definidas diretrizes para lidar com a crise climática e enfrentar outros riscos e/ou oportunidades.
"Queremos apoiar os esforços para melhorar as condições de acesso das empresas ao financiamento do mercado de capitais e promover princípios de governança corporativa que apoiem a sustentabilidade das empresas, para que, por sua vez, possam suportar a resiliência da economia em geral", pontuou a OCDE, em nota.
O levantamento reúne informações de empresas listadas em bolsas de 49 jurisdições mundiais.
Segundo a OCDE, aproximadamente 44 mil empresas foram listadas no mundo no final de 2022, a maior parte delas na Ásia. Contudo, os Estados Unidos permanecem o maior mercado pelo critério de capitalização de mercado, aponta a organização.
Os princípios são divididos em seis capítulos: garantir base efetiva de governança corporativa; direitos e tratamento equitativo de acionistas e funções chave de propriedade; investidores institucionais, mercados de ações e outros intermediários; alertas e transparência; responsabilidades do conselho; sustentabilidade e resiliência.
A revisão dos princípios ocorreu entre 2021 e 2023, liderada pelo G20, pela OCDE e pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês).
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.