Essa é uma das maiores greves de trabalhadores da saúde na história recente dos EUAAFP
Trabalhadores da saúde iniciam greve de três dias nos EUA
Sindicato pede aumentos salariais em todos os níveis, proteção contra a terceirização e a subcontratação de mão de obra
Estados Unidos - Mais de 75 mil empregados da Kaiser Permanente começaram, nesta quarta-feira, 4, uma das maiores greves de trabalhadores da saúde na história recente dos Estados Unidos, depois que uma disputa sobre carga horária não foi resolvida.
A greve foi iniciada em localidades do estado da Virgínia e no Distrito de Columbia e espera-se que durante o dia se estenda à costa oeste, onde está a maioria da força de trabalho da companhia.
A coalizão de Sindicatos da Kaiser Permanente, que representa os sindicatos locais, havia prometido no mês passado que seria "a maior greve de trabalhadores da saúde na história dos Estados Unidos" e ameaçou a fazer mais greves em novembro "se a Kaiser continuar cometendo práticas trabalhistas injustas".
O sindicato pede aumentos salariais em todos os níveis e proteção contra a terceirização e a subcontratação de mão de obra, entre outras exigências, segundo declarações recentes da coalizão.
Em um comunicado, a Kaiser Permanente disse que seus centros médicos não deixariam de operar durante os três dias de greve.
"Estamos decepcionados que alguns sindicatos convocaram empregados para participar de greves trabalhistas", anunciou a empresa em um comunicado em seu site.
A companhia disse que implementou planos de contingência, mas advertiu aos clientes que irão operar com tempos de espera "mais extensos do que o habitual".
"Nossos centros médicos permanecerão abertos durante a greve e contarão com nossos médicos, diretores e pessoal capacitado e experiente", acrescentou.
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