Palestinos carregam colchões para deslocados de Gaza AFP

As Forças de Defesa de Israel (FDI) reiteraram os pedidos para que a população civil da Faixa de Gaza se desloque para o sul do enclave palestino antes da incursão terrestre que deve acontecer nos próximos dias.

O exército israelense apontou uma rota segura nas redes sociais e afirmou que não iria lançar ataques aéreos no local de passagem.

Os palestinos enfrentam uma crescente crise hídrica enquanto lutam para fugir de áreas da Faixa de Gaza que são alvo dos militares israelenses, no norte. No sábado, 14, já havia pouca água disponível para o consumo, pois Israel interrompeu o fluxo de recursos para a região logo após o ataque sangrento do grupo terrorista Hamas, que controla Gaza, em Israel no último fim de semana.

Israel tem renovado os apelos nas redes sociais e em panfletos lançados no ar para que os residentes de Gaza se mudassem para o sul, enquanto o grupo terrorista Hamas incitou as pessoas a permanecerem nas suas casas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e grupos de ajuda humanitária disseram que um êxodo tão rápido causaria um sofrimento humano incalculável para pacientes hospitalizados, idosos e outras pessoas que não conseguem se mudar.

A ordem de debandada abrange uma área de 1,1 milhões de residentes, ou cerca de metade da população do território da Faixa de Gaza. Os militares israelenses disseram que "centenas de milhares" de palestinos já atenderam ao aviso e rumaram para o sul.

Líbano

Um míssil foi lançado do Líbano em direção ao norte de Israel neste domingo, às 10h do horário local (4h no horário de Brasília), na cidade israelense de Shtula, próximo da fronteira com o Líbano. O exército israelense afirmou que está atacando alvos no Líbano em resposta ao ataque em Shtula.

Segundo o Maguen David Adom, o serviço nacional de emergência de Israel, uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas.