Região norte de Gaza é onde a guerra é mais intensaKenzo Tribouillard/AFP

O maior hospital da Faixa de Gaza sofreu um bombardeio letal nesta sexta-feira (10), em meio a combates intensos entre o Exército israelense e o movimento islamista Hamas no norte do território palestino, de onde os civis continuam fugindo em direção ao sul.

O Hamas anunciou que 13 pessoas morreram, e dezenas ficaram feridas no ataque contra o hospital Al Shifa, atribuído pelo grupo a Israel, que não se manifestou sobre a denúncia até o momento.

Israel havia anunciado combates intensos nas imediações do hospital na quinta-feira (9). Também informou que matou dezenas de combatentes e destruiu túneis do Hamas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou na quinta-feira que o país não pretende governar, nem ocupar a Faixa de Gaza, mais de um mês depois do início da guerra entre Israel e Hamas, que deixou o território em uma situação humanitária dramática, segundo a ONU e várias ONGs.
O conflito

Israel prometeu "aniquilar o Hamas" em represália pelo ataque de 7 de outubro, dia em que combatentes islamistas mataram 1.400 pessoas, a maioria civis, e sequestraram quase 240.

Na Faixa de Gaza, os bombardeios israelenses mataram mais de 10.800 pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.