Elon MuskAngela Weiss/AFP

A Casa Branca condenou, nesta sexta-feira (17), Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter) e a pessoa mais rica do mundo, por realizar uma "promoção abominável" do antissemitismo.

Referindo-se a uma publicação de Musk na rede X, na qual apoia uma teoria da conspiração antissemita, o porta-voz da Casa Branca Andrew Bates, disse que era "inaceitável" repetir uma "mentira tão espantosa".

"Condenamos nos termos mais enérgicos essa promoção abominável do ódio antissemita e racista, que vai contra nossos valores fundamentais como americanos", disse Bates.

"Todos temos a responsabilidade de unir pessoas contra o ódio e a obrigação de falar contra qualquer pessoa que ataque a dignidade de seus compatriotas americanos e comprometa a segurança de nossas comunidades".

A reação da Casa Branca se referia a uma publicação de Musk, na qual o polêmico magnata da Tesla e da SpaceX respondeu a uma postagem antissemita no X com as palavras: "Disse a verdade".

A Casa Branca e a mídia americana consideraram a publicação original como uma referência a uma teoria da conspiração de longa data entre os supremacistas brancos de que os judeus têm um plano secreto para trazer imigrantes ilegais, a fim de enfraquecer as maiorias brancas.

A ideia foi promovida, entre outros, por alguém que, em 2018, disparou contra uma sinagoga na cidade de Pittsburgh, matando 11 pessoas.

"É inaceitável repetir a qualquer momento a mentira horrível por trás do ato mais fatal de antissemitismo na história americana, muito menos um mês após o dia mais mortal para o povo judeu desde o Holocausto", disse Bates, referindo-se ao ataque do grupo islamista palestino Hamas em Israel.
 
 
*Com informação da AFP