O braço armado do movimento islamista palestino Hamas indicou neste sábado (25) que está atrasando a libertação do segundo grupo de reféns até que Israel "respeite o acordo", que entrou em vigor no dia anterior.
As brigadas Ezzedine al Qassam pedem especialmente "a entrada de caminhões de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza" e o respeito aos "critérios de seleção" para a libertação dos presos palestinos, indicaram em um comunicado.
Autoridades israelenses confirmaram à AFP que os reféns ainda não haviam sido entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Trégua
O Catar, que intermedia a guerra, anunciou, com o apoio do Egito e dos Estados Unidos, anunciou uma trégua de quatro dias no confronto entre Israel e o grupo palestino Hamas. A medida passou a valer nesta sexta-feira (24), às 7h locais (2h de Brasília).
No dia 7 de outubro, o Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros.
Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas em Gaza e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica. Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios, sendo a maior parte em Gaza.
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