Caminhões e ambulâncias posicionados na passagem de Rafah Khaled Desouki/AFP
O movimento islamista palestino anunciou em nota que "um acordo foi alcançado com os irmãos do Catar e Egito", mediadores nas negociações, para prorrogar "a trégua humanitária em dois dias adicionais, com as mesmas condições que a trégua anterior".
Uma cláusula do acordo já previa a ampliação do mesmo para a libertação diária de 10 reféns do Hamas em troca de 30 presos palestinos em Israel.
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que ainda tem três objetivos nesta guerra: recuperar todos os reféns, extinguir o Hamas e impedir que Gaza seja novamente um ponto de ataque a Israel.
As autoridades israelenses afirmam que 1.200 pessoas morreram no ataque dos combatentes do Hamas e que quase 240 foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza. Entre os mortos estão mais de 300 militares ou integrantes das forças de segurança israelenses.
No território palestino, alvo de bombardeios incessantes e de uma ofensiva terrestre desde 27 de outubro, a ofensiva israelense deixou 14.854 mortos, incluindo 6.150 menores de idade, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Além disso, a Defesa Civil de Gaza calcula que 7.000 pessoas estão desaparecidas.
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