A União Europeia (UE) conseguiu chegar a um acordo para iniciar negociações de adesão com Ucrânia e Moldávia, assim como sobre conceder à Geórgia o "status" de país aspirante, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, nesta quinta-feira (14).
No primeiro dia de uma cúpula em Bruxelas, Michel observou, na rede social X (ex-Twitter), que a decisão é um "sinal claro de esperança para seu povo e para o nosso continente". A decisão sobre a Ucrânia enfrentava a oposição da Hungria.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, fez críticas à possibilidade de entrada do país europeu no bloco: "Não há razões para discutir nada, porque as condições prévias não foram cumpridas (...) Não estamos em posição de começar a negociar", declarou o chefe de Governo húngaro ao chegar para uma reunião de cúpula europeia que deve discutir o início ou não das negociações com a Ucrânia.
Orban disse que "será necessário voltar ao tema mais tarde, retornar quando as condições forem cumpridas". No entanto, Charles Michel anunciou que houve acordo para o início da adesão ao país.
Esse movimento fortalece a Ucrânia, que enfrenta Rússia em uma guerra territorial desde fevereiro de 2022. O país russo ainda não se posicionou sobre o ocorrido.
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