Israel bombardeia Gaza desde os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro Jack Guez/AFP

As forças israelenses sofrem de uma "terrível falta de distinção" de alvos em seus bombardeios na Faixa de Gaza, apontou nesta segunda-feira (18) o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, que exigiu que deixem de matar civis.

"Estamos sendo testemunhas de uma terrível falta de distinção na operação militar de Israel em Gaza. Fiéis morreram, três reféns (nas mãos do Hamas) e centenas de outros civis", denunciou Borrell na rede social X.

"Isto tem que parar. Uma pausa humanitária é necessária com urgência", acrescentou.

"Muitos civis foram mortos em Gaza, como já destacam os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Reino Unido", afirmou.
Chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell  - Kenzo Tribouillard/AFP
Chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell Kenzo Tribouillard/AFP


As críticas de Borrell foram feitas após o governo de Israel admitir que suas forças armadas mataram na sexta-feira três reféns que tentavam fugir do cativeiro que se encontravam, em poder do Hamas.

No sábado (16), um soldado israelense também matou a sangue frio um mulher e sua filha na igreja da Sagrada Família, a única católica na Faixa de Gaza.
A guerra

Milicianos do grupo islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, ingressaram em 7 de outubro no território israelense e perpetraram ataques terrorista contra militares e civis que deixaram cerca de 1.140 mortos, além de 240 reféns.

Em resposta, Israel iniciou uma opressiva onda de bombardeios em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, tirou a vida de 19.453 palestinos.