Israel bombardeia Gaza desde os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro Jack Guez/AFP
"Estamos sendo testemunhas de uma terrível falta de distinção na operação militar de Israel em Gaza. Fiéis morreram, três reféns (nas mãos do Hamas) e centenas de outros civis", denunciou Borrell na rede social X.
"Isto tem que parar. Uma pausa humanitária é necessária com urgência", acrescentou.
"Muitos civis foram mortos em Gaza, como já destacam os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Reino Unido", afirmou.
As críticas de Borrell foram feitas após o governo de Israel admitir que suas forças armadas mataram na sexta-feira três reféns que tentavam fugir do cativeiro que se encontravam, em poder do Hamas.
No sábado (16), um soldado israelense também matou a sangue frio um mulher e sua filha na igreja da Sagrada Família, a única católica na Faixa de Gaza.
Milicianos do grupo islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, ingressaram em 7 de outubro no território israelense e perpetraram ataques terrorista contra militares e civis que deixaram cerca de 1.140 mortos, além de 240 reféns.
Em resposta, Israel iniciou uma opressiva onda de bombardeios em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, tirou a vida de 19.453 palestinos.
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