Expectativa também é de que o preço do petróleo continue caindo no ano que vemReprodução
Mundo pode ficar 'cautelosamente otimista' com redução da inflação em 2024, diz Banco Mundial
Banco também pontua ser 'muito improvável' que os bancos centrais reduzam os juros antes de estarem plenamente convencidos de que a inflação está rumando à meta
O mundo pode ficar "cautelosamente otimista" com a redução da inflação global em 2024, afirma o Banco Mundial em artigo publicado nesta sexta-feira, 22, ao destacar que, no ano que vem, uma série de fatores deve pressionar ainda mais a alta de preços rumo à desaceleração. Mesmo assim, "há riscos para reacender as pressões sobre preços", afirma, e é "muito improvável" que os bancos centrais reduzam os juros antes de estarem plenamente convencidos de que a inflação está rumando à meta.
O Banco pontua que a demanda mundial está caindo, enquanto as perturbações na oferta esteja sendo reduzidas e os preços de matérias-primas, se moderando. No geral, a política monetária dos países está em níveis restritivos, fazendo com que a inflação seja reduzida coletivamente no globo.
A expectativa também é de que o preço do petróleo continue caindo no ano que vem, aliviando a alta de preços de energia. Além disso, os efeitos "defasados e contínuos" das taxas de juros elevadas deverão manter a atividade mundial fraca.
Mesmo assim, o potencial para um choque inflacionário decorrente de tensões geopolíticas ainda é alto, e por isso os bancos centrais devem estar prontos para aumentar as taxas em uma resposta rápida, diz o Banco. Não só, as pressões contínuas que mantiveram a inflação elevada podem voltar a persistir e obrigar os bancos centrais a desencadear uma queda mais acentuada da atividade econômica, forçando uma recessão em alguns países, destaca.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.