Vetrimaran matou Nandhini após ser rejeitado. Caso aconteceu na véspera de Natal, na ÍndiaReprodução
Mulher rejeita amigo de infância que trocou de sexo para pedi-la em casamento e acaba morta queimada
Sicko Vetrimaran conhecia R. Nandhini desde o ensino médio e tinha comportamento obsessivo-possessivo com a vítima
Uma mulher foi sequestrada e morta após ser queimada viva em Thalambur, em Chennai, no sul da Índia, no último sábado, 23. De acordo com informações da polícia local, o principal acusado é um homem trans, de 26 anos, obcecado pela vítima e que teria trocado de sexo para poder pedi-la casamento.
Segundo o site 'Indian Express', Sicko Vetrimaran, que fez a transição de mulher para homem, supostamente atraiu R. Nandhini, de 27 anos, para um passeio de moto na véspera de Natal antes de vendá-la sob a promessa de um "presente surpresa".
A engenheira de software não suspeitou das intenções do amigo, que a conhece desde os tempos de escola, e seguiu o roteiro da "surpresa" até ser acorrentada pelas pernas e braços em um terreno baldio. Após rejeitar o pedido de casamento, por estar interessada em uma outra pessoa, e implorar para ser liberada, Nandhini foi repetidamente esfaqueada, tendo os pulsos e tornozelos cortados, e, posteriormente, queimada viva por Vetrimaran, que fugiu do local.
No desespero, a engenheira começou a gritar e conseguiu chamar à atenção de alguns pedestres, que acionaram a polícia. Ainda viva, ela conseguiu dar-lhes um número de telefone. Quando foi discado, Vetrimaran atendeu e disse que era amigo dela. Ele voltou ao terreno baldio e a acompanhou na ambulância junto aos policias. No hospital, o suspeito foi interrogado e confessou o crime. Já Nandhini veio a falecer em decorrência dos ferimentos.
De acordo com um relato da polícia local ao 'The New Indian Express', Vetrimaran era possessivo e não queria que a vítima tivesse outros amigos homens. Inclusive resultando em diversas brigas entre os dois nos últimos oito meses. Cansada, ela chegou a cortar contato com o então amigo. No entanto, ao saber que Nandhini estava se encontrando com um colega de trabalho, o suspeito armou a emboscada.
Ao mesmo veículo de imprensa, a irmã de Nandhini informou que a vítima e o acusado eram amigos próximos até o ensino médio, época em que Vetrimaran ainda não tinha transicionado, e cada um seguiu um caminho diferente ao término do período escolar. No entanto, eles manteram o contato durante a faculdade e o suspeito contou sobre a mudança a sexo.
“Em 2019, a família de Vetrimaran cortou relações com ele e o expulsou de casa. Há alguns anos, mudou-se para Bengaluru e começou a trabalhar lá. Depois de economizar dinheiro, ele veio a Chennai para um procedimento de afirmação de gênero. Ele atualizava Nandhini constantemente sobre tudo. Até perguntamos sobre Vetrimaran na última vez que Nandhini voltou para casa de licença”, contou a irmã.
"Quando inicialmente recebemos um telefonema da polícia dizendo que Nandhini havia sido queimada viva, tentamos entrar em contato com Vetrimaran primeiro porque ele era a única pessoa próxima a ela além da família. Ele continuou rejeitando as ligações, mas depois um policial atendeu dizendo que Nandhini estava morta”, completou ao 'The New Indian Express'.
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