Crescente Vermelho acusou Israel de bombardear duas vezes suas instalações na cidade de Khan Yunis, em GazaReprodução
"Os bombardeios de hoje são inadmissíveis", publicou Tedros Adhanom Ghebreyesus na rede social X, ressaltando que os trabalhadores humanitários enfrentam obstáculos incessantes "devido às hostilidades". Os ataques tiveram como alvo o hospital Al-Amal, dirigido pelo Crescente Vermelho palestino.
O Crescente acusou Israel de bombardear duas vezes suas instalações na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. Segundo a ONG, os ataques deixaram cinco mortos e três feridos.I deplore today’s strikes on the @PalestineRCS-run Al-Amal hospital in the southern #Gaza city of Khan Younis, which severely damaged the Palestine Red Crescent Society training centre located within the hospital complex.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) January 2, 2024
My @WHO and @UNOCHA colleagues today undertook a mission… pic.twitter.com/qZ8srhqDwf
Segundo Ghebreyesus, 14 mil pessoas haviam se refugiado no recinto hospitalar. "Muitos deles já se foram, e os que ficaram temem por sua segurança e planejam deixar o local. Os hospitais, ambulâncias, equipes de saúde e pessoas que buscam assistência têm que ser protegidos em todo momento, em virtude do direito humanitário internacional."
A Faixa de Gaza é alvo de bombardeios diários desde o começo do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
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